Sambódromo vazio, UTIs lotadas e carnavais clandestinos desafiando a pandemia
Os governos estaduais e municipais até tentaram evitar as aglomerações, aumentando a fiscalização e proibindo eventos. Mas as festas de Carnaval clandestinas espalharam-se por todo o país, tomando os noticiários com imagens de lugares lotados e pessoas sem máscara. De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, até a noite de segunda-feira (15), 40 locais já haviam sido multados e 22 interditados por desrespeitar as normas de segurança. O temor de um repique de casos da Covid-19 é tanto que a prefeitura decidiu manter todos os leitos ativos por até duas semanas, mesmo com a taxa de ocupação atual em 59%.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre as consequências das festas clandestinas de Carnaval no momento em que o país enfrenta alta de casos e o surgimento de novas variantes. Quem participa da conversa é o infectologista Evaldo Stanislau, membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia, que avalia como as aglomerações e deslocamentos durante o feriado terão impacto no sistema de saúde. Na segunda parte do episódio, o professor e especialista em Carnaval José Maurício Conrado fala sobre a festa que não aconteceu, e como o cancelamento afetou aqueles que vivem da data todos os anos.
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Publicado por Amauri Arrais
