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    Salvador quer distribuir água e protetor solar para moradores de rua durante o verão

    A implantação ainda é estudada e um plano de contingência foi desenvolvido pela prefeitura para a possibilidade da capital enfrentar dias mais quentes

    Camila Tíssiada CNN , Salvador

    Os extremos climáticos devem ficar ainda mais intensos no Brasil. Com a possibilidade de um verão mais quente, a capital baiana vem se preparando para enfrentar climas rigorosos e pode aderir a um plano de contingência desenvolvido pela prefeitura.

    De acordo com a vice-prefeita e secretária de saúde, Ana Paula Matos (PDT), conversas foram iniciadas com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) e o planejamento preventivo inclui ações para a população em situação de rua, além de investimentos na saúde e no turismo, voltados ainda para festas na cidade, como o carnaval.

    “São diversos órgãos envolvidos. Ontem, por exemplo, eu fiquei até tarde conversando com o diretor da Semge (Secretaria Municipal de Gestão), que faz as licitações, porque a gente verificou que em outras capitais teve um trabalho muito específico para população de rua, inclusive com tendas, com distribuição de frutas, de água, de protetores [solares]”, disse Ana Paula durante coletiva de imprensa na última terça-feira.

    O alerta foi acendido após a morte de uma fã durante um show no Rio de Janeiro e também em meio a altas temperaturas registradas por alguns estados nos últimos dias, perto ou acima de 40°C. Salvador, no entanto, não foi atingida e segue com temperaturas dentro do normal climatológico, segundo o Inmet, por isso a vice-prefeita pede cautela.

    “Hoje a gente não está nesse ambiente em Salvador que necessite. Então acho que a gente tem que ter muito cuidado com os recursos públicos. Temos que gastar aquilo na medida do que for necessário. A gente já tem conversado sobre os grandes eventos como Réveillon e Carnaval e vamos verificar quando tiver mais gente na rua se será necessário utilizar carros-pipa, como já tivemos”, completou.

    A gestora falou ainda da saúde pública. “Nossa equipe está avaliando as questões epidemiológicas, seguindo diretrizes nacionais e verificando se há aumento de casos de insolação e desidratação na cidade, e não identificamos”.

    ONDA DE CALOR

    Especialistas alertam que o Brasil é um dos países mais afetados pelo El Niño, fenômeno que aquece as águas dos oceanos. Em consequência, observamos as tempestades no Sul e as secas intensas no Norte e Nordeste. Segundo previsão da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), 2023 está sendo o ano mais quente dos últimos 125 mil anos.

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