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    Salgueiro: MP realiza perícia em manguezal onde corpos foram encontrados

    O objetivo da ação é fotografar o local e fazer um estudo topográfico da região. Ministério Público quer confrontar as informações do levantamento com as denúncias feitas pela população das comunidades.

    Isabelle SalemeThayana Araújoda CNN , Rio de Janeiro

    Três semanas depois de moradores do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, encontrarem nove corpos em um manguezal, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) voltará ao bairro das Palmeiras para realizar uma perícia, na manhã desta terça-feira (14). O objetivo é fotografar e fazer um estudo topográfico da região e, assim, confrontar com as denúncias feitas pela população das comunidades.

    Além de promotores de Justiça, agentes do Grupo de Atuação Técnica e Especializada (GATE) e da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia (DEDIT), do Ministério Público, vão participar da ação, que conta também com peritos criminalistas da PM. De acordo com Secretaria de Estado de Polícia Militar, homens do Comando de Operações Especiais (COE) auxiliam na reconstituição da ação.

    Os corpos foram encontrados na madrugada do dia 22 de novembro. Segundo a Polícia Militar, os homens morreram durante um confronto com equipes que faziam uma operação na Comunidade. Os militares ocuparam o Complexo do Salgueiro após a morte do sargento Leandro da Silva, em uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

    A ação aconteceu mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringe a realização de operações policiais em favelas a situações excepcionais.

    Até o momento, a Promotoria de Justiça Militar ouviu policiais militares que declaram ter participado da operação, além de moradores da região. O Ministério Público investiga o caso e não descarta a possibilidade de novas oitivas de testemunhas.

    A Polícia Civil também apura o caso e fez uma primeira perícia no local. Policiais envolvidos na ação foram ouvidos e as armas apreendidas para confronto balístico. Em paralelo, a PM abriu um inquérito interno para apurar a ação.

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