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    Saiba quem são mãe e filha que estavam em helicóptero desaparecido em SP

    Luciana Rodzewics Santos, de 46 anos, é vendedora de roupas e a filha dela, Letícia Sawunoto, de 20, trabalha como designer de unhas

    Isabelle Salemeda CNN

    Na última segunda-feira (2), algumas clientes vieram até o estúdio de Letícia Ayumi para fazer as unhas e só então souberam que a jovem de 20 anos estava desaparecida. No último domingo (31), a designer de unhas foi com a mãe, a vendedora de roupas Luciana Rodzewics, de 46 anos, passar o Réveillon em Ilhabela a convite de um amigo.

    Luciana conhece o empresário do ramo de medicamentos Raphael Torres há quase 20 anos. Uma amizade que começou em um barzinho, mas que se manteve ao longo do tempo.

    A expectativa de Letícia era retornar para almoçar com a avó, Neuza Maria dos Santos, com quem a jovem morava, no dia seguinte. Ela voltaria a atender no pequeno estúdio que tem em casa no dia seguinte. O que não aconteceu.

    “As duas gostavam de adrenalina. Deve ter sido por isso que decidiram ir ao voo. Era uma oportunidade de andar de helicóptero”, explicou Silvia Santos, irmã de Luciana e tia de Letícia.

    Os três passageiros embarcaram no helicóptero Robinson modelo R44, fabricado em 2001, no Campo de Marte, na zona norte da capital paulista, por volta de 13 horas de domingo (31), com destino ao litoral norte. A aeronave, no entanto, não tinha autorização para fazer táxi-aéreo.

    Já o piloto, responsável pelo helicóptero, tem uma investigação por voos irregulares e chegou a ter a licença para voar cassada, por dois anos. Ele também não tinha não dá permissão para realização de voos comerciais de passageiros. O último contato com o heliponto de destino foi cerca de duas horas após a decolagem. O piloto relatou dificuldades com o mau tempo.

    Em mensagens ao namorado, Letícia disse que passou por momentos de medo e tensão. Ela mandou fotos de um local onde o piloto precisou fazer um pouso de emergência. Os celulares dela e da mãe continuavam emitindo localização por algum tempo após a nova decolagem.

    O último registro, no entanto, foi na noite desta segunda-feira (1), quando possivelmente o aparelho descarregou. Desde então, a família passa por momentos de angústia.

    Silvia conta que a jovem é como uma filha para ela. Apesar da falta de notícias, ela disse que mantém a esperança de que os passageiros sejam encontradas com vida. “Sinto assim que elas estão numa mata, tentando sobreviver. Mas a Letícia e a Luciana são muito fortes, são guerreiras e elas vão passar por isso. Estão só esperando ajuda: alguém decolar e pegar elas para a gente comemorar o Ano Novo”, disse Silvia à CNN.

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