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    RS: petshop deixou animais morrerem no subsolo e salvou computadores, diz delegada

    Agentes do Ibama, do Comando Ambiental da Brigada Militar e do IGP (Instituto Geral de Perícias) realizaram vistoria no legal nesta quinta (23)

    Rafael Villarroelda CNN*

    São Paulo

    O petshop Cobasi, em Porto Alegre (RS), salvou os computadores da loja, enquanto deixou animais no subsolo, quando o local foi afetado pelas enchentes que atingiram o estado gaúcho, segundo a delegada da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Samieh Saleh.

    “Identificamos que os computadores, CPUs que estavam nos caixas no subsolo foram retirados e colocados no mezanino. Eles tiveram esse cuidado em retirar os eletrônicos, mas os animais ficaram embaixo”, disse.

    A evacuação da loja aconteceu no dia 3 de maio, na unidade situada shopping Praia de Belas. Posteriormente, aves, peixes e roedores acabaram morrendo afogados pela enchente que acometeu o local.

    Nesta quinta-feira (23), a Polícia Civil do RS, por meio da Delegacia de Polícia de Proteção ao Meio Ambiente, juntamente com o Delegacia de Polícia de Proteção ao Meio Ambiente, realizou uma vistoria no local. Veja imagens internas da loja:

    Durante a vistoria, diversos animais, entre pássaros e roedores, que morreram afogados foram retirados.

    Duas unidades da Cobasi são investigadas pela Delegacia do Meio Ambiente, por crime de maus-tratos aos animais.

    De acordo com a empresa investigada, a água chegou a alcançar 3,5 metros de altura no interior da loja.

    Ainda segundo a delegada, diversas testemunhas foram ouvidas, e há a previsão de outras pessoas sejam ouvidas no decorrer da semana.

    O Ibama também aplicou duas notificações à empresa.

    A Cobasi explicou que os colaboradores da loja precisaram deixar o ambiente de forma emergencial. Antes de sair, conforme nota enviada à CNN, “os colaboradores da loja tomaram todas as providências para garantir que as aves, pequenos roedores e peixes estivessem em altura segura e alimentados para sua sobrevivência até o retorno dos colaboradores”.

    A marca reitera que, naquele momento, não possuíam a dimensão do desastres que atingiria a capital gaúcha.

    “Cabe destacar que apenas as 4 CPUs dos checkouts da loja foram levadas ao andar superior, por se encontrarem a 20 centímetros do chão, local que ficava junto aos pés das operadoras de caixa, porém todos os outros equipamentos relacionados aos checkouts permaneceram em suas posições originais”, continua o comunicado.

    Por fim, a empresa lamentou o ocorrido e disse que segue colaborando com as autoridades. A Cobasi diz que “irá comprovar todas as informações relatadas acima nos autos.