RS e SC estão sob risco alto de alagamentos e deslizamento de terra, diz Cemaden
As regiões metropolitanas das capitais Porto Alegre e Florianópolis devem ser as mais afetadas pelas fortes chuvas


O Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) emitiu, na quarta-feira (12), alertas de alto risco de enxurradas, alagamentos e deslizamento de terras para Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com a passagem de mais um ciclone extratropical, os dois estados estão sendo alvo de fortes chuvas e rajadas de vento de até 120 km/h desde a terça-feira (11).
Segundo o Cemaden, as áreas com maior risco são a região metropolitana de Porto Alegre, a grande Florianópolis e a porção sul de Santa Catarina.
“Essas mesorregiões se caracterizam pela presença de população em situação de vulnerabilidade em áreas naturalmente suscetíveis a deslizamentos de terra, onde os altos acumulados previstos podem desencadear eventos de movimentos de massa pontuais a esparsos”, diz o órgão em nota.
- 1 de 17
Carro arrastado e coberto por madeira e outras objetivos que voaram em Horizontina - RS. • Soldado Nagel
- 2 de 17
Terreno arrasado em Horizontina - RS. • Soldado Nagel
- 3 de 17
Telhados danificados em Pinhal Grande - RS. • Reprodução
-
- 4 de 17
Lona cobrindo telhado de casa em Pinhal Grande - RS. • Reprodução
- 5 de 17
Alagamento em Não-Me-Toque - RS. • Reprodução
- 6 de 17
Casa danificado em Nova Candelária - RS. • Soldado Nagel
-
- 7 de 17
Casa danificada em Nova Candelária - RS. • Soldado Nagel
- 8 de 17
Galpão ficou destelhado após passagem do ciclone no município de Bom Progresso (RS) • Divulgação
- 9 de 17
Galpão ficou destelhado após passagem do ciclone no município de Bom Progresso (RS) • Divulgação
-
- 10 de 17
Danos após passagem do ciclone em Bom Progresso (RS) • Divulgação
- 11 de 17
Telhas no chão após passagem do ciclone no município de Bom Progresso (RS) • Divulgação
- 12 de 17
Casa é protegida com toldo após passagem do ciclone em Cerro Largo (RS) • Divulgação
-
- 13 de 17
Árvores caíram devido ao ciclone na cidade de Cerro Largo (RS) • Divulgação
- 14 de 17
Vila Olímpica da cidade de Osório (RS) ficou danificada após passagem do ciclone • Divulgação
- 15 de 17
Muro ficou danificado após passagem do ciclone no município de Osório (RS) • Divulgação
-
- 16 de 17
Galhos de árvores foram parar em cima de fios após a passagem do ciclone no município de Rolador (RS) • Divulgação
- 17 de 17
Árvores caíram após passagem do ciclone no município de Rolador (RS) • Divulgação
Correm risco moderado de enxurradas e alagamentos as regiões nordeste, sudoeste, sudeste, central oriental e ocidental rio-grandense, no Rio Grande do Sul; além da Serra Catarinense e do Vale do Itajaí, no estado vizinho.
O Vale do Itajaí, a Serra Catarinense e o nordeste do Rio Grande do Sul também estão sob risco moderado de deslizamento de terras.
O Cemaden alerta ainda para inundações nas bacias dos rios Taquari e Caí, que cortam as terras gaúchas.
Alerta de “grande perigo”
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou, nesta quarta-feira (12), o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em alerta vermelho, na situação de “grande perigo”, devido à formação de um ciclone extratropical.
Conforme o órgão, está previsto para grande parte do RS e no litoral de SC chuva superior a 60 milímetros por hora ou maior que 100 milímetros por dia, ventos superiores a 100 km/h, queda de granizo, grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores, alagamentos e transtornos ao transporte rodoviário.
Segundo a Defesa Civil Nacional, o ciclone se formou entre o Paraguai e a Argentina. Ele chegou ao Brasil na tarde desta quarta-feira.
“Com o avanço da frente fria, uma intensa massa de ar frio atingirá o país a partir de quarta-feira. Na terça, as temperaturas máximas caem no Rio Grande do Sul devido ao aumento da nebulosidade e da chuva, mas, a partir de quarta, o ar frio avança sobre o Sul e Mato Grosso do Sul”, informou o Inmet.