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    RS e SC estão sob risco alto de alagamentos e deslizamento de terra, diz Cemaden

    As regiões metropolitanas das capitais Porto Alegre e Florianópolis devem ser as mais afetadas pelas fortes chuvas

    Flávio Ismerimda CNN , São Paulo

    O Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) emitiu, na quarta-feira (12), alertas de alto risco de enxurradas, alagamentos e deslizamento de terras para Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

    Com a passagem de mais um ciclone extratropical, os dois estados estão sendo alvo de fortes chuvas e rajadas de vento de até 120 km/h desde a terça-feira (11).

    Segundo o Cemaden, as áreas com maior risco são a região metropolitana de Porto Alegre, a grande Florianópolis e a porção sul de Santa Catarina.

    “Essas mesorregiões se caracterizam pela presença de população em situação de vulnerabilidade em áreas naturalmente suscetíveis a deslizamentos de terra, onde os altos acumulados previstos podem desencadear eventos de movimentos de massa pontuais a esparsos”, diz o órgão em nota.

    [cnn_galeria active=”2367369″ id_galeria=”2367360″ title_galeria=”Ciclone extratropical no Rio Grande do Sul”/]

    Correm risco moderado de enxurradas e alagamentos as regiões nordeste, sudoeste, sudeste, central oriental e ocidental rio-grandense, no Rio Grande do Sul; além da Serra Catarinense e do Vale do Itajaí, no estado vizinho.

    O Vale do Itajaí, a Serra Catarinense e o nordeste do Rio Grande do Sul também estão sob risco moderado de deslizamento de terras.

    O Cemaden alerta ainda para inundações nas bacias dos rios Taquari e Caí, que cortam as terras gaúchas.

    Alerta de “grande perigo”

    Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou, nesta quarta-feira (12), o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em alerta vermelho, na situação de “grande perigo”, devido à formação de um ciclone extratropical.

    Conforme o órgão, está previsto para grande parte do RS e no litoral de SC chuva superior a 60 milímetros por hora ou maior que 100 milímetros por dia, ventos superiores a 100 km/h, queda de granizo, grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores, alagamentos e transtornos ao transporte rodoviário.

    Segundo a Defesa Civil Nacional, o ciclone se formou entre o Paraguai e a Argentina. Ele chegou ao Brasil na tarde desta quarta-feira.

    “Com o avanço da frente fria, uma intensa massa de ar frio atingirá o país a partir de quarta-feira. Na terça, as temperaturas máximas caem no Rio Grande do Sul devido ao aumento da nebulosidade e da chuva, mas, a partir de quarta, o ar frio avança sobre o Sul e Mato Grosso do Sul”, informou o Inmet.

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