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    Rodoviários do DF descumprem decisão judicial e entram em greve

    Categoria quer reajuste de 5,8%; empresas de transportes ofereceram 5,33%

    Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Gabriela Bernardesda CNN

    em Brasília

    Brasília amanheceu sem ônibus nesta segunda-feira (6). O Sindicato dos Rodoviários decidiu entrar em greve para pressionar por aumento salarial. A categoria quer reajuste de 5,8%. As empresas de transportes do Distrito Federal ofereceram 5,33%.

    A greve foi decidida em assembleia realizada no domingo (5). No mesmo dia, a justiça mandou suspender a paralisação, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora. Mesmo assim, o sindicato decidiu manter a paralisação.

    “Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada e agora só nos resta ir à luta para atender à vontade da categoria. Esperamos sair vitoriosos”, disse o presidente do sindicato, João Dão.

    Em nota, a Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal afirmou que atua para que os ônibus voltem a circular “o mais breve possível.” Uma audiência de conciliação entre as partes deve acontecer hoje à tarde.

    Passageiros enfrentam dificuldades

    Por causa da falta de ônibus, usuários do transporte público enfrentam dificuldades desde as primeiras horas do dia. Para tentar amenizar, faixas exclusivas foram liberadas.

    Quem não tem carro ou condições de bancar transporte por aplicativo, no entanto, precisou escolher entre faltar aos compromissos, aceitar o transporte pirata ou encarar filas para embarcar no metrô.

    Em média, o sistema rodoviário de transporte público coletivo do Distrito Federal registra 1,3 milhão de acessos por dia.

    “Em função da paralisação dos rodoviários, o Metrô-DF informa que vai atuar com o máximo de sua capacidade e, caso necessário, estenderá o horário de pico para transportar os usuários”, afirmou o Metrô.

    Veja também: Justiça de SP suspende audiência pública sobre privatização da Sabesp