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    RJ: universitária de biomedicina é presa por exercício ilegal da profissão

    Além de não possuir registro profissional, ela é acusada de fazer procedimentos invasivos e usando produtos fora do prazo de validade

    Polícia Civil encontrou produtos fora do prazo de validade na clínica de estética, no RJ
    Polícia Civil encontrou produtos fora do prazo de validade na clínica de estética, no RJ Divulgação/Polícia Civil

    Isabelle Salemeda CNN

    Uma universitária foi presa nesta quarta-feira (27), em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, por exercer ilegalmente a profissão de biomédica. Silmara Mello da Silva é acusada de realizar procedimentos estéticos invasivos de forma clandestina. 

    A informação chegou aos policiais da Delegacia de Alcântara (74ª DP) por meio de uma denúncia feita pelo Conselho Regional de Biomedicina. Em uma clínica de estética em São Gonçalo, Silmara foi presa em flagrante por prática de crime contra a saúde pública. A pena é de até 15 anos de reclusão. 

    Além de realizar procedimentos estéticos em clientes sem possuir a qualificação técnica necessária e nem o registro profissional junto ao Conselho, ainda foi constatado que ela utilizava produtos vencidos. No momento da prisão, foram encontrados no interior da clínica alguns medicamentos, como anestésicos e produtos injetáveis, fora do prazo de validade. 

    Ainda segundo a Polícia Civil, a estudante do 7º período não contava às clientes que não tinha concluído a graduação e fazia procedimentos considerados invasivos, com a aplicação de produtos injetáveis, como vitaminas, anestésicos, enzimas, entre outros, em desacordo com as normas regulamentares. 

    Silmara Mello da Silva é estudante de Biomedicina e exercia a profissão sem registro / Reprodução/Redes Sociais

    Segundo o Conselho Regional de Biomedicina, Silmara não possui registro junto ao órgão de classe e por isso não pode ser considerada habilitada para realizar tais procedimentos. No entanto, nas redes sociais, a estudante se apresentava como biomédica e divulgava os serviços clandestinos.  

    Ainda de acordo com o Conselho, esse ano, o caso da estudante é o terceiro a ser encaminhado para a Polícia Civil, de um total de 107 denúncias recebidas.

    ”Em face do alarmante crescimento de casos de exercício irregular da Biomedicina Estética, em defesa da sociedade, o Conselho Regional de Biomedicina investe permanentemente nos serviços de fiscalização in loco e mantém-se em constante vigilância a fim de coibir tais práticas, bem como praticando as penalidades previstas na profissão”, informou em posicionamento oficial.

    A CNN tenta contato com a defesa da estudante.