Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    RJ: entregador baleado por PM está bem e quer voltar ao trabalho, dizem amigos

    Autor dos disparos foi banido do aplicativo de delivery

    Julia FariasFelipe SouzaRachel Amorimda CNN

    O entregador de aplicativo, de 24 anos, internado após ser baleado por um cliente na última segunda-feira (4), apresentou melhora em seu estado de saúde.

    De acordo com amigos da vítima ouvidos pela CNN, o motoboy já conversa com familiares e amigos e apresenta evolução clínica. Ele já comenta com os mais próximos que quer voltar logo ao trabalho.

    Nilton foi baleado após uma discussão com um policial militar, identificado como Roy Martins Cavalcanti, na Vila Valqueire, na zona norte do Rio de Janeiro. A briga teria começado após a vítima se recusar a entrar no condomínio para fazer a entrega ao PM, que havia solicitado uma refeição por aplicativo.

    Ele foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Salgado Filho.

    O autor do disparo se apresentou à delegacia da área. A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que a Corregedoria abriu um procedimento apuratório para averiguar as circunstâncias do fato.

    A plataforma iFood informou que oferece apoio jurídico ao motociclista ferido.

    Policial excluído da plataforma

    O cliente que atirou contra o entregador foi banido da plataforma iFood, de acordo com a empresa.

    Ainda segundo a plataforma, ” a obrigação do entregador é deixar o pedido no primeiro ponto de contato, seja o portão da casa ou a portaria do prédio”.

    Violência contra entregadores

    Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado aponta que 44 entregadores foram baleados na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana nos últimos oito anos. Destes, 26 morreram.

    O iFood informou que, no ano passado, firmou uma parceria com o Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro “para conscientização de moradores e capacitação de porteiros e síndicos de condomínios da cidade”.

    “Lançamos recentemente uma Política de Combate à Discriminação e Violência que prevê condutas que não são aceitas, penalidades em relação aos agressores e formas de proteção às vítimas. Esperamos que o caso não fique impune e que Nilton se recupere”, conclui o comunicado da empresa.