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    RJ: boate onde turista teria sofrido estupro coletivo passa por perícia

    No local, existiria o chamado "dark room", a sala escura onde teria acontecido o abuso

    Boate Portal Club, no Centro do Rio de Janeiro, onde teria acontecido o estupro coletivo
    Boate Portal Club, no Centro do Rio de Janeiro, onde teria acontecido o estupro coletivo Reprodução/Redes Sociais

    Isabelle Salemeda CNN

    A Polícia Civil fez uma perícia, na noite desta quarta-feira (3), na boate onde teria acontecido um estupro coletivo contra uma jovem sul-americana de 25 anos, na Lapa, região central do Rio de Janeiro. No local, haveria o chamado “dark room”, a sala escura onde teria acontecido o abuso.

    Testemunhas estão sendo ouvidas e as imagens das câmeras de monitoramento do local estão sendo analisadas pelos investigadores, na tentativa de identificar os supostos agressores que teriam cometido o crime. De acordo com o relato da universitária, o estupro coletivo ocorreu na madrugada do último domingo (31).

    A vítima contou à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj) que estava de passagem pelo Rio de Janeiro e que seguiria para a Bahia, para estudar. Antes, junto com uma amiga, resolveu ir até a casa noturna. Na boate, ainda segundo ela conta, conheceu um brasileiro que a teria chamado para ir a um espaço mais reservado.

    Neste local, a chamada sala escura, a vítima relata ter sido estuprada sem qualquer chance de defesa por um número de homens que não consegue precisar, uma vez que chegou a perder a consciência. Ainda não se sabe se a jovem foi dopada. Ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para  fazer exame e corpo de delito e também foi submetida a exames toxicológicos.

    Junto com integrantes da Comissão da Alerj, a jovem foi até a Delegacia da Mulher (Deam) do Centro do Rio, para registrar o boletim de ocorrência, nesta terça-feira (2).

    Em nota, os responsáveis pela casa noturna disseram que estão cientes do ocorrido e que chegaram a acolher a vítima. A boate também afirmou que está a disposição das autoridades para que os fatos sejam esclarecidos e que repudia qualquer forma de intolerância, opressão e qualquer forma de violência contra as mulheres.