Rival de Zinho, chefe da “milícia do Tubarão” é morto em ação da polícia no RJ
Segundo as investigações, Tubarão era rival do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso em dezembro de 2023
O miliciano Tauã de Oliveira Francisco, conhecido como Tubarão, foi morto nesta terça-feira (6) durante uma ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo investigações, Tubarão era rival do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso em dezembro de 2023.
A operação aconteceu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e contou com a participação de policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), da 27ª DP (Vicente de Carvalho), da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (SSINTE) e do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC).
De acordo com a polícia, durante a ação o miliciano reagiu, foi baleado, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O Hospital Geral de Nova Iguaçu, pra onde ele foi levado, afirmou que ele já deu entrada na unidade em óbito.
Investigações da Polícia Civil apontam que Tauã de Oliveira, de 25 anos, atuava em Nova Iguaçu, Itaguaí e Seropédica, de onde coordenava uma série de ataques a rivais na disputa por território, principalmente na zona oeste do Rio.
Ainda segundo a polícia, Tubarão era integrante da milícia de Zinho até dezembro de 2022, quando virou rival do miliciano na exploração de serviços ilegais. Nos embates com o antigo aliado, Tubarão contava com o apoio de traficantes de uma facção do Rio de Janeiro.
Operação na véspera descobriu paradeiro de Tubarão
Na segunda-feira (05), policiais civis da 27ª DP (Vicente de Carvalho) prenderam três integrantes da “Milícia do Tubarão”, em Seropédica, na Baixada Fluminense. Um dos presos era braço direito de Tubarão.
Com o grupo, os agentes apreenderam um fuzil, um carregador de fuzil, munições intactas e deflagradas, roupas camufladas e um veículo clonado.
Segundo fontes, a partir da ação, o setor de inteligência da Polícia Civil obteve informações sobre o esconderijo de Tubarão e planejou a operação desta terça-feira, que resultou na morte do miliciano.