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    Rio de Janeiro: Vereador de Nilópolis é preso por liderar milícia armada

    MP do Rio investiga diversos crimes praticados por milícia liderada pelo político, que também é policial militar; pelo menos 150 policiais federais e PMs participaram da ação para desarticular ação criminosa

    Casa do vereador de Nilópolis e policial militar Mauro Rogério Nascimento de Jesus, preso nesta quinta-feira (10).
    Casa do vereador de Nilópolis e policial militar Mauro Rogério Nascimento de Jesus, preso nesta quinta-feira (10). Isabelle Saleme / CNN

    Isabelle SalemeBruna CarvalhoThayana Araújoda CNN

    no Rio de Janeiro

    O vereador de Nilópolis e policial militar Mauro Rogério Nascimento de Jesus, o “Maurinho do Paiol”, foi preso, nesta quinta-feira (10), durante uma operação da Polícia Federal.

    Desde as primeiras horas da manhã, a PF está nas ruas para cumprir 19 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão. Além do parlamentar, outros nove foram presos.

    Segundo o Ministério Público, responsável pelas investigações, o objetivo é desarticular uma milícia armada, liderada pelo vereador.

    Ainda de acordo com o MP, o grupo criminoso atua em cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e na capital fluminense.

    Segundo a denúncia, a organização criminosa explora serviços de “gatonet”, venda de botijões de gás de cozinha, o comércio ilícito de cigarros e o controle sobre pontos de mototáxi nas localidades dominadas, além do tráfico de drogas e armas.

    Os suspeitos utilizariam o armamento para disseminar o temor e exercer o domínio sobre a população. Estão sendo apurados os crimes de homicídio, extorsão, corrupção, interceptação e distribuição clandestina de sinal de TV a cabo, entre outros.

    Pelo menos 150 polícias federais participaram da ação, além de policiais militares, que usaram veículos blindados na ação, e da corregedoria da PM.

    De acordo com as investigações, fazem parte da quadrilha quatro policiais militares. Contra eles, foram expedidos mandados de prisão e ordens de afastamento do cargo, por decisão da Vara de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    O MP informou, ainda, que o grupo mantém relação próxima com a organização criminosa que já foi liderada pelo miliciano Wellington da Silva Braga, o “Ecko”, morto em 2021, e atualmente liderada pelo seu irmão, Luis Antônio da Silva Braga, o “Zinho”.