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    Rio de Janeiro registrou um atendimento médico a cada 2 horas por causa do calor

    Em meio às altas temperaturas, rede pública da cidade teve 22 atendimentos entre sábado (11) e domingo (12)

    Carolina Figueiredoda CNN

    A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que registrou 22 atendimentos médicos relacionados ao calor extremo no último final de semana, o equivalente a um caso a cada duas horas, na rede de urgência e emergência da cidade.

    Desse total, quatro casos foram de queimaduras de segundo grau decorrentes do uso de bronzeadores. Os demais foram problemas relacionados à combinação de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, com o calor.

    A capital fluminense registrou sensação térmica de 58,5 ºC na manhã desta terça-feira (14), em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, segundo informações do Alerta Rio. Essa foi a maior sensação térmica desde 2014, quando o órgão começou a fazer a medição. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio foi a quinta capital mais quente do país ontem, com 39,1°C.

    A Secretaria Municipal de Saúde orienta que a população evite a exposição ao sol e atividades externas nas horas mais quentes do dia, mantenha a hidratação, evite alimentação pesada e bebidas alcoólicas e busque ambientes mais frescos, com ventilador ou ar condicionado.

    Os principais afetados pelas ondas de calor são as gestantes, idosos, crianças pequenas, pessoas em situação de rua e os trabalhadores formais e informais que passam a maior parte do tempo na rua.

    A pasta também alerta para a importância de se atentar aos sintomas de alguns problemas causados pelo calor, como insolação, dores de cabeça, enjoos, câimbras e fadiga após exposição a temperaturas elevadas. Nestes casos, a indicação é procurar uma unidade de saúde para avaliação dos sintomas.

    A rede de urgência e emergência do Rio está habilitada para acolher pacientes com quadros possivelmente relacionados a variações climáticas, seja no inverno ou no verão.

    Em nota, a secretaria afirmou que monitora as mudanças climáticas e suas implicações na saúde da população, informando as ações e medidas de proteção à saúde e mapeando as áreas de risco ambiental da cidade.

    “A SMS também mantém vigilância ativa nos territórios, junto aos demais órgãos responsáveis, para atualização de informações, avaliação de riscos à saúde por exposição ao calor e monitoramento da situação de saúde da população exposta”, completa a nota.

    (Com informações de Rafaela Cascardo, da CNN)