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    Rio avalia fechar Copacabana durante Réveillon

    A ideia ainda será discutida pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo comitê científico para casos de coronavírus

    Leandro Resendeda CNN



     

    A prefeitura do Rio avalia fechar o bairro de Copacabana durante o Reveillón para evitar aglomerações em meio ao avanço do coronavírus na capital. A sugestão foi feita por Cláudio Castro, governador em exercício, ao presidente da Câmara dos Vereadores Jorge Felippe, que desde ontem, com a prisão de Marcelo Crivella, é o prefeito em exercício do Rio de Janeiro. 

    A ideia ainda será discutida pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo comitê científico para casos de coronavírus. O plano é limitar o acesso ao bairro, em cuja praia se reúnem milhares de pessoas todos os anos nas festas de Ano Novo.

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    Queima de fogos na praia de Copacabana no Réveillon de 2019
    Queima de fogos na praia de Copacabana no Réveillon de 2019
    Foto: Gabriel Monteiro – 1.jan.2019/ Secom/ Agência Brasil

    Membros do comitê científico da prefeitura do Rio avaliam que a ideia de Castro é boa, mas pode ser “inócua se nada for feito para evitar que as pessoas cheguem até as areias da praia”, onde são registradas as aglomerações no dia da virada. Ou seja, a avaliação dos especialistas é que também é preciso fechar o acesso à praia no dia 31 deste mês. 

    A CNN conversou nesta quarta-feira (23) com o secretário municipal de Saúde, Jorge Darze, que defendeu medidas mais duras para diminuir a circulação de pessoas no Rio de Janeiro. Darze assumiu o cargo ontem, nomeado pelo prefeito afastado Marcelo Crivella, e fez um apelo para que Jorge Felippe coloque em prática as medidas restritivas mais duras e que foram sugeridas pelo Comitê Científico da prefeitura no começo de dezembro.

    Entre as sugestões que não estão sendo efetivamente cumpridas estão, segundo Darze, o fechamento de praias, a limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes até as 22h e o escalonamento no horário de atividades de trabalho, para evitar superlotação do transporte público.