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    Retomada do Fundo Amazônia é vital para combater desmatamento, diz especialista

    À CNN Rádio, Carlos Bocuhy afirmou que os recursos servirão para constituir uma política pública sólida para estados e municípios

    A Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planeta
    A Amazônia abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planeta De Agostini/Getty Images

    Amanda Garciada CNN

    O reestabelecimento do Fundo Amazônia é de importância vital para combater o desmatamento ilegal.

    Esta é a avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental Carlos Bocuhy.

    No último domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que reestabelece o mecanismo, criado em 2008 para financiar projetos contra o desmatamento, mas que está parado desde abril de 2019.

    À CNN Rádio, Bocuhy afirmou que, com a liberação, haverá mais de “3 bilhões de reais para monitoramento, fiscalização e financiamento de projetos e programas para estados e municípios.”

    Com isso, segundo ele, será possível “constituir políticas públicas com amplo financiamento contra o desmatamento ilegal.”

    O especialista destaca que a região amazônica tem criminalidade elevada, que “exige medidas em várias frentes.”

    “Destaco a importância para monitoramento e comando e controle, estabelecimento não só da questão financeira, mas um sistema de investigação que envolva Polícia Federal, Ibama e órgãos ambientais dos estados”, completou.

    A eficiência da aplicação de recursos do Fundo Amazônia, para Bocuhy, depende de “uma gestão inteligente da fiscalização na Amazônia.”

    Durante o novo governo Lula, o presidente do Proam acredita que a proteção do bioma será “prioridade do Brasil.”

    “Diante da importância que a Amazônia tem para a América do Sul, como driver de água para o continente e responsável pelo controle climático, ela será nossa prioridade.”

    Segundo Bocuhy, a escolha de Marina Silva para ocupar o ministério do Meio Ambiente é positiva, já que ela é “o melhor nome politicamente pelo respaldo internacional, que trará atração de recursos internacionais e passa credibilidade”.

    *Com produção de Bruna Sales