Relembre casos recentes de fisiculturistas brasileiros mortos após problemas de saúde

Um fisiculturista morreu no último domingo (1º) depois de ter sofrido uma parada cardiorrespiratória em Blumenau (SC). Matheus Pavlak tinha 19 anos e o corpo dele será enterrado nesta segunda-feira (2).

Desde o fim do ano passado, ao menos outros quatro atletas de fisiculturista morreram no Brasil após terem sofrido problemas de saúde.

Em outubro de 2023, o fisiculturista Christian Figueiredo morreu aos 29 anos em São Paulo. Segundo amigos do atleta, que foi campeão do Musclecontest Brazil 2023, ele teve um derrame e uma hemorragia após a realização de um procedimento cirúrgico.

Christian Figueiredo competia na categoria “open”. que não tem limitações de peso. Após vencer o Musclecontest Brazil 2023 e adquirir o cartão profissional, ele competiria entre os profissionais a partir de 2024.

No mês seguinte, o médico Rodolfo Duarte Ribeiro dos Santos, 33 anos, que também era atleta de fisiculturismo, morreu na capital paulista após uma parada cardíaca devido a uma hemorragia. Ele tinha um adenoma (um tipo de tumor benigno) no fígado.

Na ocasião, a clínica onde o médico trabalhava emitiu uma nota na qual negou que a morte tenha tido relação com uso de anabolizantes.

Em junho deste ano, a fisiculturista Cíntia Goldani morreu no Rio de Janeiro aos 37 anos. Segundo laudo médico publicado pelo marido, Gustavo Cesar, a atleta teve pneumonia bacteriana, choque séptico e uma sepse pulmonar. Ela ficou internada, mas não resistiu.

Cíntia competia na categoria Figure, que valoriza mais definição muscular com ênfase nos membros superiores e abdome. O próximo torneio do qual ela participaria seria o NPC Musclecontest Brazil, nos dias 20 e 21 de julho, um dos principais campeonatos de fisiculturismo no país.

Em agosto, o atleta de fisiculturismo Antônio Souza, 26 anos, morreu após sofrer uma parada cardíaca depois de disputar um campeonato da competição em Navegantes (SC), a 120 quilômetros de Florianópolis.