Dengue no Rio: “Pessoas com febre devem procurar unidade de saúde”, diz secretário à CNN
Foram 362 pessoas internadas com a doença em janeiro
A cidade do Rio de Janeiro está em alerta com um número elevado de casos de dengue registrados neste ano. A cidade classificou o cenário como epidemia e tem recorde de internações pela doença, com 362 pessoas nessa situação, segundo a prefeitura do Rio.
Somente em janeiro de 2024 foram 10 mil casos de dengue, representando cerca de 43% do total de casos em todo 2023, quando totalizaram 23 mil casos, em apenas um mês.
A prefeitura do Rio de Janeiro informou em coletiva que 10 polos de atendimento serão abertos na capital fluminense e Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, confirmou que 3 deles estarão em funcionamento já a partir de segunda-feira (5) para combater e prevenir a doença.
Em entrevista à CNN, o secretário informou que “o diagnóstico precoce da dengue ajuda (…) por isso qualquer pessoa que tenha febre nesse período do verão deve procurar uma unidade de saúde”, uma vez que esse sintoma está presente em 96% dos casos.
Soranz lembra outros sinais recorrentes como dor atrás dos olhos, fraqueza, dor no corpo e manchas na pele.
Mortes devido ao dengue ainda não foram confirmadas, mas 3 óbitos estão sob investigação.
Recentemente, muitas chuvas acometeram o município no maior volume visto em 23 anos, o que se juntando ao calor, cria um ambiente propício para a propagação do vetor causador da doença.
A cidade do Rio de Janeiro foi incluída na lista de prioridade do Governo Federal para disponibilizar vacinas e está se preparando, mesmo que “ainda é uma quantidade muito pequena, ela vai cobrir as crianças de 10 a 14 anos”, diz Soranz.
A data de recebimento dos imunizantes ainda não foi confirmada.
Segundo o secretário, pretende-se vacinar 356 pessoas em no máximo 7 dias.
*Sob supervisão de Ligia Tuon
