Quinze pessoas são presas por soltar balões no Rio de Janeiro
Seis balões foram apreendidos após operação conjunta entre policiais e secretaria do Ambiente e Sustentabilidade
Quinze pessoas foram presas neste domingo (17) após soltarem balões no estado do Rio de Janeiro. As prisões ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Depois de receberem uma denúncia, equipes das secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, de Polícia Civil e de Polícia Militar se reuniram e foram até o local, onde um balão de cerca de 30 metros foi abatido. Também foi apreendido um segundo, ainda maior, de 60 metros de altura.
Em outra ação, também neste domingo, na Baía de Guanabara, com apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Comando de Polícia Ambiental (CPAM), mais quatro balões foram apreendidos na água. Um deles estava a cerca de 20 metros da pista do aeroporto Santos Dumont, o que representa um risco à segurança.
Segundo o governo do estado, por conta do período de estiagem, as ações de fiscalização nas unidades de conservação foram intensificadas, visando à prevenção a incêndios florestais.
“A prática de soltar balões representa um grande perigo. Um perigo que destrói as matas, mata os animais, compromete a biodiversidade e também coloca em risco a vida das pessoas. Seguimos a orientação do governador Cláudio Castro para intensificarmos a conscientização e o combate a esta prática. Soltar balão é crime”, disse o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
A pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de um a três anos de reclusão, com base na Lei de Crimes Ambientais. O infrator também está sujeito a multa de R$ 500 por unidade de balão apreendido, segundo a legislação estadual.