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    “Querer apontar culpado agora é injustiça”, diz prefeito de Capitólio à CNN

    Oito pessoas morreram e 32 ficaram feridas após rocha desabar sobre lanchas neste sábado (8); dois seguem desaparecidos

    Léo LopesElis Francoda CNN , em São Paulo

    Os bombeiros retomaram, na manhã deste domingo (9), a busca por desaparecidos em um cânion no Lago de Furnas, na cidade mineira de Capitólio.

    Pelo menos oito pessoas morreram e 32 ficaram feridas após uma rocha cair em lanchas turísticas. Dois seguem desaparecidos.

    Em entrevista à CNN, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva (PP), disse que “querer apontar um culpado agora é injustiça”, e tratou o episódio como uma fatalidade inédita para a região.

    Ele disse que a prioridade das autoridades neste momento é a busca pelas pessoas que seguem desaparecidas.

    De acordo com o prefeito, os mortos confirmados até então estavam a bordo de uma mesma lancha – no total, três foram atingidas pelo desabamento.

    As pessoas desaparecidas também estavam nesta lancha em questão, indicou Cristiano Silva.

    “Das 32 pessoas feridas, temos somente quatro pessoas que seguem hospitalizadas”, disse.

    Questionado sobre a responsabilidade sobre a região do cânion, o prefeito alegou: “O ordenamento marítimo está a cargo da Marinha. Temos a Marinha na nossa região desde 2019, e o ordenamento está por conta deles.”

    “Dentro dos cânions temos leis que proíbem que as pessoas nadem e a ancoragem de lanchas”, completou. O prefeito disse que a fiscalização é feita através de um fiscal utilizando jet ski.

    O prefeito criticou o que chamou de “especialistas de internet” dizendo que uma foto de uma fenda que circulou nas redes sociais não é do exato local onde a rocha desabou.

    Ele aponta que o único sinal prévio que houve antes da tragédia foram algumas pedras se desprendendo da encosta – fato que tentou ser alertado aos gritos pelas pessoas de outras lanchas que estavam no local.

    O prefeito aponta que o barulho de duas cachoeiras próximas, somado ao som dos motores das lanchas, pode ter atrapalhado.

    “O caminho é buscar pessoas técnicas, e trabalhar para que tenha prevenção. O caminho é buscar pessoas especializadas, sentar com os órgãos competentes para traçar um plano buscando a segurança dos trabalhadores, da população e principalmente dos turistas”, concluiu.

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