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    Quatro são presos em operação contra comércio ilegal de armas no Rio

    Um dos alvos, segundo o Ministério Público, é ligado ao ex-PM Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco

    Isabelle Salemeda CNN

    Em uma ação contra o comércio ilegal de armas e munição, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO), prendeu, nesta sexta-feira (01), quatro pessoas. Entre elas, está Welington de Oliveira Rodrigues, conhecido como “Manguaça”.

    Segundo o MP, “Manguaça” seria ligado à quadrilha do ex-PM Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, em 2018, e do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Ele seria um dos gerentes da “gatonet” na organização, já estava preso e teve o mandado cumprido na penitenciária.

    Também foram presos Paulo Sérgio Ladi Pereira, Roberto Pinheiro Mota e Uellington Aleixo Vitória Coutinho. Uma pessoa segue foragida e a operação segue em andamento.

    Todos os suspeitos são acusados de integrarem uma rede ilegal de comércio de armas de fogo e munições, até mesmo de uso restrito, como fuzis, na região de Rocha Miranda, na zona norte da capital carioca.

    Além dos cinco mandados de prisão, expedidos pela 2ª Vara Criminal da Regional de Madureira, também estão sendo cumpridos oito de busca e apreensão, nos bairros de Rocha Miranda, Honório Gurgel, Colégio e Catumbi, todos na na zona norte.

    A operação, que conta com apoio da DC-Polinter e do 9º Batalhão de Polícia Militar (Honório Gurgel), é um desdobramento da operação Jammer, deflagrada em agosto de 2023. A investigação do GAECO e da Polícia Federal mostrou, por meio das provas obtidas na ação anterior, que a organização criminosa não só explorava gatonet, como também comercializava armas.

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