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    Quatro dias antes de ataque, adolescente agrediu colega para “extravasar raiva”, segundo relato

    Pais de criança de 11 anos disseram que, dias antes do ataque em SP, seu filho levou um soco do agressor que esfaqueou e matou a professora na segunda-feira (27)

    Adolescente esfaqueou professores e alunos em escola estadual de São Paulo
    Adolescente esfaqueou professores e alunos em escola estadual de São Paulo Jairo Nascimento / CNN

    Matheus Meirellesda CNN

    em São Paulo

    Pais de uma criança de 11 anos que estuda na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, afirmaram que, quatro dias antes de tragédia, seu filho foi agredido pelo autor do ataque.

    Aline Schultz de Lima, mãe do jovem que sofreu a agressão, disse que o filho ligou na quinta-feira (23) dizendo que levou um soco de outro estudante.

    O pai, Ulisses Schultz de Lima, foi até a escola para saber o que aconteceu.

    Em reunião com a coordenação, o adolescente de 13 anos, que cometeu o ataque nesta segunda-feira (27) admitiu a agressão e contou que desferiu um soco porque estava “com raiva e precisava extravasar”.

    O relato foi feito no 34º Distrito Policial, na Vila Sônia.

    Os pais afirmaram que foram orientados pela psicóloga da criança a não registrarem boletim de ocorrência, já que os menores continuariam tendo uma convivência e isso poderia desencadear alguma tentativa de vingança.

    A escola ficou de chamar os pais do adolescente para uma conversa.

    Segundo os pais da criança agredida, ela vinha sofrendo bullying de outros alunos e um dia antes da agressão, quarta-feira (22), ocorreu uma reunião com outros alunos para discutir o assunto. O autor do ataque não estava envolvido.

    Eles contaram que pretendem tirar o filho da escola após os traumas. A criança se escondeu em uma sala de aula enquanto o adolescente realizava o ataque, matando uma professora, ferindo outras 3 e um estudante.