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    Quase cem mil idosos não tomaram 2ª dose da vacina Covid no Rio, diz secretaria

    Plataforma do município mostra que 94,4% deste público-alvo já está com esquema vacinal completo

    Secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz aplicou a primeira dose da vacina da Pfizer em idoso carioca
    Secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz aplicou a primeira dose da vacina da Pfizer em idoso carioca Foto: Reprodução/CNN Brasil (4.mai.2021)

    Stéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro

    Quase 100 mil idosos ainda não completaram o esquema vacinal na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com levantamento feito na plataforma de Covid-19 da Secretaria Municipal de Saúde neste sábado (31), pouco mais de 96.572 mil pessoas receberam apenas a primeira dose do imunizante contra a Covid-19, e precisam retornar aos postos para concluir a imunização.

    O maior contingente de pessoas com a segunda dose em atraso está concentrado nas idades entre 60 e 64 anos, com 57 mil pessoas. Há também mais de 10 mil pessoas com mais de 80 anos nesta situação.

    No entanto, de acordo com a plataforma, 94,4% deste público-alvo prioritário já tem o esquema vacinal completo.

    Na quinta-feira (29) o município anunciou um plano gradual de flexibilização das medidas restritivas contra a Covid-19, com três fases.

    A primeira começa em dois de setembro, desde que a cidade tenha atingido as metas de vacinar 77% da população com a primeira dose e 45% com a segunda.

    Assim, serão liberados eventos com ambientes abertos, com uso obrigatório de máscara de proteção facial e álcool em gel.

    As metas também permitirão liberação de 50% da capacidade de público em estádios, desde que os torcedores tenham o esquema vacinal completo, além das exigências válidas para locais abertos.

    Com essas mesmas condições, será liberada a presença de público em boates, casas de show e festas em locais fechados. A segunda etapa está programada para 17 de outubro.

    Com 79% da população com a primeira dose aplicada e 65% com a segunda, o município pretende abrir os estádios para 100% da capacidade e fazer o mesmo com casas noturnas. Novamente, para pessoas com esquema vacinal completo, uso de máscara e álcool em gel.

    A última etapa está prevista para 15 de novembro. Ela depende de que 80% da população tenha recebido a primeira dose e outros 75% a segunda.

    Assim, o município pretende liberar a população do uso de máscaras em geral. Elas só seriam obrigatórias no transporte público e em estabelecimentos de saúde. A partir de então, não seria mais necessário impor restrições de circulação e distanciamento social.

    As medidas foram apresentadas na última sexta-feira (30) pelo secretário municipal de Saúde Daniel Soranz, durante a apresentação o Boletim Epidemiológico Semanal, no Centro de Operações Rio (COR-Rio).

    No ato, Soranz reforçou a importância de a população seguir todas as medidas restritivas em vigor até o momento, porque a flexibilização depende também do nível de contágio, de internações e de óbitos. Além do envio regular de vacinas por parte do Ministério da Saúde.

    O secretário destacou ainda que estão previstas ações de repescagem para as próximas semanas, e que a pasta pretende iniciar em outubro a aplicação de uma terceira dose, como reforço, para idosos. No entanto, a medida ainda depende de aval científico para ser confirmada pelo município.