Decisão sobre apreensão de celular de Bolsonaro e mais notícias de 2 de junho
As informações mais importantes do começo desta terça-feira (2)
Celular de Bolsonaro
O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello decidiu arquivar o pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por entender que não há fundamentos para adotar essa medida agora. Na decisão, Celso de Mello aproveitou para repreender Bolsonaro. Ele disse que, caso a ordem fosse de recolhimento e o presidente não entregasse o telefone, estaria sujeito a crime de responsabilidade, o que poderia motivar um processo de impeachment.
Inquérito das fake news
O presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, marcou para 10 de junho o julgamento da ação da Rede Sustentabilidade, que pede a suspensão do inquérito que investiga fake news e ameaças contra ministros da Corte. A Polícia Federal intimou os investigados no processo para que prestem depoimento nos próximos dias.
Donald Trump
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump disse que vai recorrer à força militar se prefeitos e governadores não agirem contra os distúrbios nos protestos pela morte de George Floyd. A defesa da família de Floyd disse que a autópsia indicou que ele morreu por asfixia mecânica.
Curitiba
Covid-19 na América do Sul
Aqui no Brasil, Curitiba também registrou protestos contra o racismo durante a noite de segunda-feira (1º). Foram momentos de tensão, com depredações e confronto entre policiais e manifestantes. Sete pessoas foram presas e um policial ficou levemente ferido.
O diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan, disse que o pico da pandemia do novo coronavírus ainda não chegou na América do Sul. Em 24 horas, o Brasil registrou 623 novas mortes pela Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.
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(Edição: Sinara Peixoto)