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    Proibir cultos presenciais não impede a liberdade religiosa, diz advogado

    'As medidas não impedem que pessoas professem sua fé, apenas impedem que pessoas se aglomerem em templos,' disse Bruno Salles

    Da CNN, em São Paulo

    O advogado criminalista Bruno Salles questionou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, de liberar cultos presenciais na pior fase da pandemia do Brasil. Segundo Salles, a alegação do ministro do STF de que a proibição é uma afronta à liberdade religiosa não procede.

    “A liberdade religiosa é um argumento questionado no meio jurídico. O isolamento social é diferente de tolher a liberdade religiosa. As medidas não impedem que pessoas professem sua fé, apenas impedem que pessoas se aglomerem em templos,” disse o advogado.

    Salles acredita que a decisão será reformada no plenário do STF e diz que o argumento usado por Nunes poderia ser usado por outras categorias para forçar a abertura de estabelecimentos.

    O plenário do Supremo Tribunal Federal deve julgar na próxima quarta-feira a questão da realização dos cultos com público, segundo auxiliares do presidente do STF, Luiz Fux. A informação é do analista de política da CNN Igor Gadelha. 

    “Nessa linha podemos ter associações de professores ou alunos dizendo que as medidas de isolamento social e fechamento de escolas estão tolhendo sua liberdade de estudar, o que não é verdade.”

    Missa presencial culto
    Foto: João Gabriel Alves/Enquadrar/Estadão Conteúdo

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