Procurador autoriza investigação sobre eleição nos EUA e mais de 10 de novembro
As informações mais importantes do começo desta terça-feira (10)
A interrupção temporária dos testes da vacina Coronavac contra a Covid-19 e a autorização que permite promotores investigarem supostas irregularidades na apuração de votos das eleições dos Estados Unidos são alguns dos destaques da manhã desta terça-feira, 10 de novembro.
Coronavac
O Instituto Butantan diz que foi surpreendido com a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de interromper a fase três de testes da Coronavac. Os estudos foram suspensos por causa de uma reação adversa grave em um dos voluntários do Brasil. O instituto ainda afirmou que apura os detalhes do incidente envolvendo a vacina contra a Covid-19.
Bolsonaro x Mourão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou, em entrevista à CNN, que não tem tratado de nenhum assunto com o vice, general Hamilton Mourão. A declaração vem após Mourão sugerir que Bolsonaro aguardaria um resultado final das eleições americanas para parabenizar Joe Biden pela vitória.
Apagão no Amapá
O presidente Jair Bolsonaro também citou o apagão no Amapá, e criticou a empresa espanhola Isolux pelo problema que ainda atinge o estado e deixa milhares de pessoas sem energia. Já o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, assegurou que haverá energia no dia da eleição, próximo domingo (15), com 100% de funcionamento de urnas.
Eleições nos EUA
O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, indicado por Donald Trump, autorizou que promotores investiguem supostas irregularidades na apuração de votos da semana passada. A eleição terminou com a vitória de Joe Biden à Casa Branca, mas Trump não aceita o resultado, e ainda sem apresentar provas, fala em fraude no processo.
Peru
Após sofrer impeachment por incapacidade moral no Peru, o agora ex-presidente Martín Vizcarra deixou o palácio presidencial em Lima. Ele será substituído pelo presidente do Congresso, Manuel Merino. O processo de Vizcarra está relacionado ao recebimento de propinas quando ele ainda era governador em 2014. Ele nega a acusação.
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(Edição: André Rigue)