Prisões de trabalhadores do porto de Beirute e mais da noite de 5 de agosto

A solicitação de prisão domiciliar para trabalhadores do porto de Beirute, no Líbano e o acordo entre instituições para organizar o caminho das delações premiadas de empresas estão entre os destaques do 5 Fatos Noite desta quarta-feira, 5 de agosto de 2020.

Prisões em Beirute

O governo do Líbano determinou que todos os responsáveis pelo porto de Beirute desde 2014 fiquem em prisão domiciliar. A decisão é uma resposta à explosão do armazém na região portuária da cidade, que deixou mais de 100 mortos e 300 mil desabrigados.

Delações premiadas 

Na tentativa de encerrar uma série de polêmicas em torno dos acordos de leniência – delações premiadas de empresas –, o governo, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal (MPF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) firmaram um acordo para organizar o caminho que esses tratos devem percorrer. Com isso, as instituições tentam reduzir os questionamentos jurídicos a acordos que serão firmados. As maiores delações da Lava Jato foram questionadas no TCU, por exemplo.

Proteção a indígenas

O Supremo decidiu manter, por unanimidade, as medidas de proteção a indígenas em meio à pandemia do novo coronavírus. As ações de saúde foram determinadas em julho pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Bloqueio de bens de Alckmin

A Justiça Eleitoral mandou bloquear os bens do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Ele é réu num processo da Operação Lava Jato e responde por três crimes, entre eles, lavagem de dinheiro.

Deputado expulso do PSDB

A direção nacional do PSDB decidiu abrir processo para expulsar o deputado federal Celso Sabino do partido. O motivo: ele aceitou o cargo de líder da maioria na Câmara, posto ocupado por políticos alinhados ao governo de Jair Bolsonaro. 

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(Edição: Sinara Peixoto)