Prisão de Zinho é “resultado do trabalho sério e planejado” das forças de segurança, diz Flávio Dino
"Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados", escreveu o ministro
O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, comentou a prisão de Zinho, o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, neste domingo (24).
“Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados, no combate às facções criminosas”, escreveu Dino em suas redes sociais, pontuando o fato de que Zinho estava foragido há cinco anos.
Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados, no combate às facções criminosas. No fim da tarde deste domingo, 24/12, a Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do…
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 25, 2023
Zinho se entrega à polícia
A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde deste domingo (24), no Rio de Janeiro, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Estado. Ele estava foragido desde 2018 e tem, segundo a PF, 12 mandados de prisão.
De acordo com a instituição, a prisão foi formalizada “após tratativas entre os patronos do miliciano com a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro”.
À frente da milícia que mais domina áreas da Zona Oeste de Rio, Zinho ascendeu ao posto de chefe da maior milícia do estado do Rio há pouco mais de um ano, com a morte do irmão Wellington da Silva Braga, o Ecko.
O miliciano, que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho do ano passado, na comunidade de Três Pontes, em Paciência, um dos redutos do poder.
Na terça-feira passada (19), a Operação Dinastia, deflagrada pela PF, cumpriu 17 mandados de prisão contra integrantes da chamada “milícia do Zinho”.
No dia anterior foram cumpridos mandados contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD). Mensagens interceptadas pela PF apontam que a parlamentar é chamada de “madrinha” pelo grupo e agiria como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.
Castro se posiciona
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também falou sobre a prisão de Zinho.
“Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combatendo de frente o crime. Não vamos parar!”, escreveu Castro.
Veja a publicação:
Enquanto as famílias celebram o Natal, o trabalho das forças de segurança não para.
Prendemos o inimigo número 1 do RJ, o miliciano Luis Antonio da Silva (Zinho), em uma operação conjunta da Secretaria de Estado de Segurança e da Superintendência da Polícia Federal do estado.— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) December 25, 2023