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    Principal fornecedor de armas de milícia do Rio é preso pela polícia

    Após ser abordado, criminoso teria atirado contra os agentes

    Victor Aguiarda CNN* , Em São Paulo

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante nesta terça-feira (28) um homem apontado como o principal fornecedor de armas da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Delson Xavier de Oliveira foi capturado em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense.

    Segundo a polícia, Delson ofereceu resistência após ser abordado por agentes à paisana. O indivíduo teria o veículo que dirigia contra um dos policiais, além de ter feito disparos de arma de fogo. Ele chegou a ser baleado e foi preso em seguida.

    Com Delson, foi encontrada uma pistola com numeração raspada e dois carregadores. Ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, além de constituição de milícia privada e tentativa de homicídio contra os policiais civis. Havia 16 mandados de busca e apreensão contra celulares, computadores e anotações do criminoso.

    Combate a milícias

    Em agosto, o miliciano Peterson Luiz de Almeida, conhecido como “Pet” e “Flamengo”, foi preso após ter um mandado de prisão temporária expedido contra ele pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    Peterson era procurado por ser um dos líderes do chamado “Bonde do Zinho”, uma das milícias mais poderosas e perigosas da zona oeste do Rio de Janeiro, de acordo com a polícia. O grupo é responsável por diversos crimes, como extorsão, grilagem de terras e tráfico de drogas.

    No fim de outubro, uma outra operação da Polícia Civil resultou na morte de Matheus da Silva Resende, também conhecido como “Faustão” ou “Teteus”, sobrinho de Zinho, o que desencadeou uma onda de ataques. No total, foram incendiados 35 ônibus, quatro caminhões, um trem e duas estações de BRT.

    No começo de novembro, um homem apontado como o principal rival de Zinho também foi morto por policiais. Alan Ribeiro Soares, conhecido como “Nanan” ou “Malvadão”, era líder de uma outra milícia que atua no bairro de Santa Cruz, no Rio, e morreu durante um tiroteio no interior das comunidades do Complexo João XXIII.

    * Sob supervisão de Bruno Laforé

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