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    Presos integrantes de quadrilha que lucrou R$ 1 milhão com venda de carros clonados no RJ

    Ação, da Polícia Civil e do Ministério Público, é para cumprir cinco mandados de busca e apreensão

    Isabelle Salemeda CNN

    Duas pessoas foram presas e um veículo com placa clonada apreendido, durante uma ação da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro. 

    A operação visa desbaratar uma quadrilha especializada na venda de carros clonados e roubados, que já teria lucrado mais de R$ 1 milhão com golpes, segundo as investigações. 

    A Polícia apurou que os criminosos anunciavam os veículos adulterados na internet, principalmente em plataforma de compra e venda. De acordo com os agentes, quando as vítimas entravam em contato com o grupo criminoso para obter informações a respeito da compra e venda do carro, os integrantes da quadrilha agendavam encontros para que os clientes vissem os automóveis.

    Após o acerto, eles seguiam para o cartório e os criminosos entregavam documentos do automóvel, do proprietário, manuais e notas fiscais, todos falsificados. As vítimas realizavam pagamentos via pix, transferência bancária ou entregavam outros veículos como parte do pagamento.

    Segundo a DRFA, em um dos casos, o comprador passou a receber cobranças de um aplicativo de pagamento de pedágio em locais que não trafegava, além de multas atribuídas ao carro, também em locais que não fazem parte do seu itinerário. Durante vistoria no veículo foi constatado que o mesmo, adquirido com a quadrilha, era clonado. 

    De acordo com as investigações, a organização criminosa está envolvida em diversos delitos, incluindo roubo, furto, adulteração de sinais identificadores de automóveis, falsificação de documentos e estelionato. 

    Nesta terça, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra os integrantes do grupo, em Vargem Grande, na zona oeste da capital; São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio; Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e em Petrópolis, Região Serrana do estado. 

    A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados.

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