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    Presos de MG, RS e SP estão com suspeita de novo coronavírus

    Governo federal mantém suspensão de visitas; limpeza de celas e banhos de sol são intensificados

    Exame para detectar novo coronavírus: há suspeitas entre presos de MG, RS e SP
    Exame para detectar novo coronavírus: há suspeitas entre presos de MG, RS e SP Foto: Reprodução - 23.mar.2020/ Reuters

    Basília Rodriguesda CNN

    O sistema prisional brasileiro registra 74 casos suspeitos de coronavírus, de acordo com o Painel de Monitoramento dos Sistemas Prisionais, uma base de dados do Departamento Penitenciário Nacional, com atualização diária.

    Minas Gerais é o estado com o maior número de casos suspeitos até agora: 34 presos estão com sintomas da doença. Depois, aparece o Rio Grande do Sul, que registra 26 casos. Em seguida, 14 presos do estado de São Paulo que apresentaram sintomas aparecem na lista. Até o momento, apenas essas três unidades da federação informaram que estão acompanhando casos de presos suspeitos de coronavírus.

    De acordo com o levantamento, além da suspensão de visitas determinada pelo Depen, outras medidas também estão sendo adotadas, em algumas unidades da federação, como a limpeza diária das celas, aumento do tempo de banho de sol e o cumprimento da pena em prisão domiciliar.

    As situações em que o preso é liberado por causa do coronavírus são motivadas por decisões da justiça. Foi o que aconteceu recentemente com o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o ex-senador Luiz Estêvão, que foram para casa. Assim como eles, presos menos conhecidos do grande público também estão cumprindo pena fora da cadeia. Todos eles estão sob monitoramento com tornozeleiras eletrônicas.

    O painel é dividido por cores. Verde para suspeita, vermelho para casos confirmados e preto para mortes. Não houve casos confirmações, nem óbitos até agora, após uma semana de levantamento de informações.

    No fim de semana, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o ministro da Justiça, Sergio Moro estiveram mais uma vez reunidos. Mandetta vem alertando desde o início da crise para o sistema prisional devido à superlotação do sistema e às condições de higiene. Atualmente, o Brasil tem a terceira maior população carcerária, cerca de 800 mil presos, atrás somente dos Estados Unidos e da China.