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    Presidente do Porto de Santos fala em “ação sutil” da GLO para não afetar movimentação de carga e descarga

    Segundo Anderson Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos, a operação ainda está sendo estruturada e as tropas, lanchas e veículos ainda estão chegando a Santos

    Navios e armazéns de açúcar e grãos no Porto de Santos, Brasil
    Navios e armazéns de açúcar e grãos no Porto de Santos, Brasil . REUTERS/Amanda Perobelli/File Photo

    Pedro VenceslauThais Arbexda CNN

    São Paulo e Brasília

    No primeiro dia de operação da GLO nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo, os comandantes da Marinha se reuniram em um navio no Porto de Santos com os representantes da autoridade portuária e das demais corporações que farão parte da força tarefa contra o crime organizado.

    “A ação tem que ser eficaz, mas com sutileza para não afetar as exportações e importações. As empresas que operam no Porto de Santos apoiam a medida e já defendiam ações energéticas para combater o tráfico, mas a GLO não pode atrapalhar a logística”, disse à CNN o advogado Anderson Pomini, presidente da Autoridade Portuária de Santos.

    Segundo Pomini, a operação ainda está sendo estruturada e as tropas, lanchas e veículos ainda estão chegando a Santos.

    O uso do Porto de Santos por facções do tráfico, segundo Pomini, causa prejuízos aos exportadores.

    “Uma empresa envia milhares de toneladas de celulose para o Oriente Médio. O fato da origem ser o Porto de Santos torna a conferência dos produtos mais energética. Há uma restrição maior e isso atrapalha a logística”, disse Pomini.

    Veja também: Foco da GLO é atacar a logística do tráfico, diz à CNN capitão da Marinha