Prefeitura do Rio de Janeiro promete zerar fila de espera na saúde em 18 meses
Recursos para esse e outros projetos foram obtidos com a concessão da Cedae


A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou um plano de utilização dos recursos obtidos com a concessão da Cedae, a antiga companhia estadual de esgoto. Serão R$ 5,4 bilhões aplicados em 18 projetos inicialmente. Entre os projetos previstos está o plano de zerar, em 18 meses, a fila do Sistema de Regulação Ambulatorial (Sisreg).
Segundo a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, as ações são voltadas para três vertentes: reparar os danos causados à população pela falta de saneamento básico, atenuar os efeitos da pandemia, principalmente na vida e na educação das crianças, e redirecionamento para um futuro mais verde, inovador e menos desigual na cidade.
De acordo com a prefeitura carioca, as ações vão impactar na vida de 2,6 milhões de pessoas e gerar 34.820 empregos diretos e indiretos na cidade nos próximos anos. Entre os projetos previstos está o plano de zerar, em 18 meses, a fila do Sistema de Regulação Ambulatorial (Sisreg), que hoje tem mais de 340 mil pessoas.
Para isso, serão investidos 1,1 bilhão de reais. Durante a apresentação do Plano Rio Futuro, o governador Cláudio Castro prometeu empenhar um aporte de 300 milhões de reais para ajudar a acabar com a fila de espera na saúde.
“Para você que faz parte desse grupo (que está na fila por uma cirurgia, um exame), eu quero dar essa boa notícia”, disse o prefeito do Rio Eduardo Paes, que prometeu que após a regularização da fila será possível “estabilizar isso”.
Além disso, o Secretário Municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, também apresentou ações voltadas para melhorias dos bairros, da educação e geração de emprego, através da capacitação de profissionais.
A Prefeitura informou que vai, ainda, criar um fundo voltado para a estabilização fiscal e o desenvolvimento assistencial e estruturante. A ideia é que até 2026 o valor do Fundo Futuro Rio chegue a 400 milhões de reais.
“A CEDAE é um ganho pro estado. A questão da infraestrutura, de retomada social é muito mais importante que a outorga”, avaliou o governador Cláudio Castro.