Prefeitura de SP quer 70% da 1ª dose aplicada até julho para reabrir Paulista
A gestão Ricardo Nunes considera possível reabrir as atividades de lazer aos domingos na Avenida Paulista e o acesso ao público no Vale do Anhangabaú
Até o fim de julho, 7 em cada 10 paulistanos vacináveis devem ter recebido pelo menos uma dose do imunizante contra a Covid-19. A estimativa da Prefeitura de São Paulo leva em conta o atual ritmo de aplicação e representa um “gatilho” para a cidade poder acionar a retomada de atividades prejudicadas pela pandemia, incluindo eventos culturais e de lazer.
Esse contingente soma aproximadamente 6,5 milhões de pessoas. Até 30 de junho, receberam pelo menos uma dose 58,5% da população vacinável na capital paulista.
A partir do patamar de 70% de aplicação de primeira dose, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) considera possível reabrir as atividades de lazer aos domingos na Avenida Paulista e o acesso ao público no Vale do Anhangabaú, além de poder ampliar o volume de aulas presenciais na rede pública, no início do segundo semestre do ano letivo.
Nesta quinta-feira (1º), o prefeito se reuniu com os secretários de Saúde, Edson Aparecido, de Cultura, Alexandre Youssef, e de Comunicação, Marcus Vinicius Sinval, para discutir a realização das festas de Réveillon e do Carnaval de 2022, levando em conta o avanço da imunização no segundo semestre.
O cenário com que a gestão Ricardo Nunes trabalha também prevê reaquecimento das atividades econômicas na cidade, como empreendimentos imobiliários e retorno ao trabalho presencial de empresas e escritórios com maior intensidade. Desde hoje, repartições públicas municipais voltaram a funcionar com servidores que já receberam vacina.
Na próxima semana, os postos de vacinação vão aplicar imunizantes em paulistanos de 41 anos ou mais, entre segunda (5) e quarta-feira (7). A Prefeitura já tem estoque para, na quinta-feira, iniciar a vacinação de quem tem 40 anos.
Dados da gestão municipal indicam que cerca de 70% do público das faixas etárias indicadas procura o esquema de imunização no primeiro dia disponível. Esse ritmo é possível de ser mantido desde que não haja novas falhas na distribuição de doses como a ocorrida na semana passada, o que provocou desgaste entre a Prefeitura e o governo João Doria.