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    Prefeito de Porto Alegre alega preocupação com frio intenso e número de idosos

    Capital gaúcha tem 272 casos confirmados e cinco mortes por novo coronavírus no município

    Em entrevista à CNN, nesta quarta-feira (8), o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB), listou uma série de medidas que o município tem adotado para combater ao novo coronavírus. Ele avaliou o cenário como ‘sob controle’, mas alegou ter preocupações com a baixa temperatura que chega no município e a alto percentual de idosos. 

    “Nós chegamos ao fim da segunda semana desde a primeira morte e consideramos que temos um certo controle da situação. Já não monitoramos tanto pelo números de pessoas testadas positivamente, mas sim, infelizmente, pelo número de óbitos e também pelo número de leitos que estão sendo demandas por pessoas com vírus”, explica. 

    Marchezan também listou as principais dificuldades, entre elas, a falta de equipamentos de proteção, além da falta de testes e com a falta de respiradores — o que chamou de ‘angustiante’. Mas reafirmou: “Nós temos uma estrutura hospitalar que não vai nos demandar a construção de hospitais de campanha”. 

    Questionado sobre a possibilidade de se ter um ‘colapso’ no sistema de saúde de Porto Alegre, Nelson disse avaliar dia a dia, entretanto, atualmente, considera que o cenário não é de piora “Eu diria hoje que não. Nós temos a evolução da ampliação dos leitos das Unidades de Terapia Intesiva (UTI) e enfermarias sob controle e controle de número de casos confirmados e de óbitos também sob controle. 

    Com a queda na temperatura na região sul do país, uma preocupação das autoridades da saúde na região é a consequência do frio intenso que pode vir a sobrecarregar os pontos de atendimento médico. Marchezan afirmou que este ponto também é uma preocupação das autoridades que monitoram a evolução do vírus. 

    “São dois fatores que nos preocupam: a queda na temperatura e o alto percentual de idosos que é maior do que em outros estados e capitais. Mas também por isso, a nossas estrutras hospitaleres básicas também estão preparadas para este momento e temos diversas medidas para auxliar este grupo”, enfatiza. 

    Ao ser questionado sobre a relação da política e o combate do novo vírus, o prefeito rebateu. “Não dá tempo de avaliar partido e não dá tempo de avaliar eleição. Acho uma perda de tempo. A questão não é a orientação da OMS, a questão é evidência e referência científica”

    Já em suas considerações finais, o prefeito elogiou a comunidade porto alegrense, admitindo que há um senso de união em um momento de crise. ” Há uma união mas também tem uma falta de compreensão com os reflexos sociais disso. O transporte coletivo está em processo de falência e já estava acontecendo isso.”

    “Nós temos que nos organizar de maneira clara. Por isso peço aos porto alegresenses que se preparem para o ano diferente do que já vivemos e tomara que seja um ano diferente de tudo iremos viver daqui para frente”, conclui Nelson.

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