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    Precisamos de políticas de inclusão social para pessoas trans, diz ativista

    À CNN Rádio, Keila Simpson, que é presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, avaliou que Brasil caminha na conscientização da população

    Alexander Grey on Unsplash

    Amanda Garciada CNN

    A presidente da Associação Nacional de Travestis Keila Simpson é a primeira travesti a receber o título de doutora Honoris Causa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

    A nomeação se dá quando uma universidade deseja entregar um título de honra para uma personalidade pela importância do trabalho dela.

    Ativista pelos direitos da população LGBTQIA+ desde 1990, ela afirmou que espera que a homenagem sirva de inspiração para outras pessoas.

    “Tomara que se sintam refletidas e possam almejar a receber títulos como esse”, disse, à CNN Rádio, no CNN No Plural +.

    De acordo com ela, o Brasil continuará no topo do ranking de países que mais matam pessoas trans “enquanto não pensarmos em políticas de inclusão social” específicas para essa população.

    Ao mesmo tempo, ela vê que “a conscientização da sociedade brasileira vem acontecendo de forma importante, com avanços que no legislativo, por exemplo, com parlamentares trans eleitas.”

    Keila destaca que “é preciso mobilizar a sociedade para nos ajudar no processo de reeducação da sociedade.”

    “A gente reivindica direitos iguais, queremos apenas a parcela de direitos negados a nós durante tanto tempo”, concluiu.

    *Com produção de Amanda Alves