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    Postos de vacinação do Rio são orientados a priorizar vacina da Pfizer

    Imunizante já foi descongelado e deve ser utilizado nos próximos quatro dias

    Marcela Monteiro e Stéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro

    Os postos de vacinação da cidade do Rio de Janeiro darão preferência à aplicação do imunizante da Pfizer, em detrimento dos demais. A informação foi confirmada nesta terça-feira (18), pela Secretaria Municipal de Saúde. O motivo é o prazo de validade da vacina, que é menor do que o das farmacêuticas anglo-sueca AstraZeneca e chinesa Sinovac. 

    Na última semana, o Rio recebeu uma remessa de aproximadamente 100 mil vacinas. Nesta primeira fase, por conta da necessidade de armazenamento em temperaturas negativas – bem mais baixas que as demais, que podem ser guardadas em geladeiras simples – o Ministério da Saúde só as enviou para as capitais. 

    O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, confirmou a estratégia, que é semelhante à adotada pela Prefeitura de São Paulo, e será válida para os mais de 250 postos de vacinação da cidade: “Ela ganhou prioridade. Todos os postos foram orientados a primeiro consumir a vacinar Pfizer e depois entrarem com a vacina da AstraZeneca”, afirmou, ao inaugurar um novo posto de vacinação em Olaria, Zona Norte do Rio.

    O secretário explicou que as doses foram descongeladas nesta terça-feira, para permitir a aplicação adequada. “Ela demora algumas horas até chegar à temperatura entre dois e oito graus e ela foi distribuída a todas as unidades de saúde. Então, todas já têm a vacina da Pfizer e a expectativa é utilizar todas essas doses nos próximos quatro dias”, concluiu.

    A CNN mostrou na segunda-feira (17) que o último Boletim Epidemiológico do município encontrou a linhagem amazônica P1, associada a maior transmissibilidade e possibilidade de escape de anticorpos, em todas as 34 amostras de novas variantes encontradas na cidade e que passaram por sequenciamento genético ao longo de uma semana. 

    Na cidade, de cerca de 25,2 mil pessoas já morreram em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia. A taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva do município para a doença estão em 93% e há 1.401 pacientes internados com o novo coronavírus na rede SUS do município, além de outros 23 à espera de vagas.

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