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    Porto Alegre promove acolhimento de alunos em escolas não afetadas pelas chuvas

    Almoços, atividades lúdicas e rodas de conversas devem ser ofertados nas instituições não afetadas; para as unidades diretamente atingidas pelos temporais, aulas seguem suspensas

    Enchentes, como as que afetam o Rio Grande do Sul, aumentam o risco de doenças infecciosas, como leptospirose e dengue
    Enchentes, como as que afetam o Rio Grande do Sul, aumentam o risco de doenças infecciosas, como leptospirose e dengue Jefferson Bernardes/Getty Images

    Dayres Vitoriada CNN

    A Secretaria Municipal de Educação (Smed) de Porto Alegre estabeleceu, neste sábado (11), que todas as instituições escolares da capital gaúcha que não foram diretamente afetadas pelas chuvas, devem retomar as atividades de acolhimento na próxima segunda-feira (13).

    As instituições que contam com abastecimento de água, energia e equipes para atendimento deverão realizar o acolhimento dos alunos, ofertando almoço e oferecendo atividades lúdicas aos estudantes. Segundo divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre, o principal objetivo da pasta de educação, no momento, é promover o acolhimento dos alunos e ajudá-los como puderem.

    Para as unidades que foram diretamente atingidas pelos temporais que assolam o Rio Grande do Sul, a suspensão das aulas na rede municipal permanece até 17 de maio. A data foi prolongada devido ao estado de calamidade que a capital gaúcha enfrenta atualmente.

    Ao todo, cerca de 318 unidades escolares de Porto Alegre foram afetadas pelo temporal que atinge o município. 26 escolas estão total ou parcialmente alagadas, outras 64 apresentam danos como destelhamentos parciais e infiltrações.

    Além dos almoços e das atividades lúdicas, a pasta municipal pretende promover rodas de conversa entre os estudantes.

    Por ora, o calendário letivo e atividades pedagógicas seguem suspensos nas unidades do município. Também não haverá registro de presença para os alunos.

    Escolas transformaram-se em abrigos

    Cerca de quatro escolas do ensino fundamental da capital gaúcha transformaram-se em centros de abrigos emergenciais para o recebimento e acolhimento de moradores atingidos da região:

    – EMEF Aramy Silva – Endereço: Rua Chico Pedro, 390
    – E.M.E.E.F. Prof. Elyseu Paglioli – Endereço: Rua Butuí, 221
    – EMEF Jean Piaget – Endereço: Avenida Major Manoel José Monteiro, 1
    – Escola Municipal de Ensino Fundamental Grande Oriente do Rio Grande do Sul – Endereço: Rua Wolfram Metzler, 600.

    Nas unidades, além do acolhimento e alimentação, equipe de psicólogos e assistentes sociais também estão sendo disponibilizados para atendimento das vítimas.