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    Indústria brasileira já conta com cadeia de carbono superavitária

    Com florestas próprias que retiram mais CO2 da atmosfera do que a operação emite, a Eldorado Brasil reafirma seu compromisso com a sustentabilidade

    A crise climática já impacta profundamente o planeta e, entre as iniciativas para frear o problema estão as estratégias que mitigam as emissões de carbono – principalmente o dióxido de carbono que, quando acumulado na atmosfera, é responsável pelo efeito estufa e pelo aumento da temperatura global.

    Entre as consequências desse fenômeno estão o derretimento das calotas polares, a elevação dos níveis dos oceanos e a formação de chuva ácida, que provoca danos ao solo, às águas e à vegetação.

    Não à toa diversas empresas em todo o mundo passaram a desenvolver uma política de carbono zero, que visa neutralizar ou zerar a emissão de gases de efeito estufa (GEE), nocivos à saúde e ao meio ambiente. Para alcançar esse objetivo, nos últimos anos muitas companhias têm reformulado seus processos e adotado práticas mais sustentáveis.

    Outras, no entanto, já têm uma agenda sustentável desde a sua fundação. É o caso da Eldorado Brasil, companhia produtora de celulose que desde sua criação, em 2010, tem a sustentabilidade como um dos seus pilares. “A empresa foi estruturada, desde o início, com foco na gestão ambiental em todas as operações. Na concepção do projeto da fábrica de celulose em Três Lagoas (MS), por exemplo, já implementamos as tecnologias mais modernas e os equipamentos mais robustos para a baixa emissão de carbono”, conta Fábio José de Paula, Gerente de Sustentabilidade da Eldorado.

    Evolução constante

    Em busca de aumentar a eficiência ambiental, a Eldorado Brasil se dispõe a trabalhar com limites operacionais mais restritivos do que o exigido pela legislação brasileira. Desde o início, a companhia é autossuficiente na geração de energia verde, pois utiliza combustíveis proveniente de fontes renováveis para a produção de celulose e para a geração de energia, como a biomassa de eucalipto e resíduos orgânicos gerados durante o próprio processo produtivo de fabricação de celulose. A energia excedente é disponibilizada no grid e vendida.

    Em 2020 com a entrada em operação da Usina Termoelétrica Onça Pintada (UTOP), houve aumento de 50 MWH na geração de energia renovável, capacidade suficiente para abastecer uma cidade com 700 mil habitantes.

    O inventário de gases de efeito estufa, que centraliza as informações sobre emissões, passou por auditoria interna e, em 2022, começou a ser submetido à auditoria externa com base no programa GHG Protocol. Nesse sentido, a Companhia tem o Selo Ouro, que demonstra o reconhecimento máximo quanto ao inventário de gases de efeito estufa do programa GHG Protocol Brasil. O inventário foi verificado por uma empresa acreditada pelo Inmetro, seguindo padrão da ISO 14064, sendo validadas as boas práticas de monitoramento e transparência na publicação dos dados.

    Números expressivos

    No início a fábrica foi estruturada com emissão de 0,34 toneladas de CO2 por tonelada de celulose produzida, o que dá 340 quilos de gás emitido por tonelada de celulose produzida e vínhamos desenvolvendo algumas novas tecnologias e adaptações para reduzir esse número. Em 2020 chegamos a 0,12, ou seja, 120 kg por ton/celulose de CO2 emitido por tonelada de celulose produzida. Esse resultado é referência no setor e pode ser alcançado através de várias ações, como a troca dos combustíveis poluentes por aqueles mais limpos, renovação da frota de transporte de madeira, com caminhões mais modernos e menos poluentes, estabelecimento de novas rotas de transporte de madeira, buscando reduzir o raio de distância dos estoques e das florestas até as fábricas”, conta o Gerente de Sustentabilidade da Eldorado.

     

    Atenção ao manejo sustentável

    Atenta e comprometida com a agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), a Eldorado Brasil trabalha insistentemente na mitigação dos impactos das mudanças climáticas. “Para produzir a celulose plantamos florestas de eucaliptos, usamos água do rio, recursos naturais que buscamos perenizar para atender as gerações atuais e as futuras e manter um desenvolvimento sustentável”, destaca De Paula.

    São mais de 260 mil hectares de florestas de eucaliptos plantados, além das florestas nativas, que exercem um papel relevante porque sequestram o CO2 da atmosfera, o fixam na madeira e devolvem oxigênio, através do processo natural de fotossíntese. “Além da baixa emissão das nossas operações, quando comparadas ao mercado, ainda sequestramos mais do que emitimos. “A Eldorado apresenta uma remoção histórica acumulada de mais de 38 milhões de toneladas de CO2, 12 vezes mais do que o emitido nos últimos dez anos. E nossa meta no início, era chegar em 0,15 até 2030, mas conseguimos antecipar esse resultado”, conta Fábio José de Paula.

    Por aplicar estratégias responsáveis nas suas florestas a Eldorado Brasil conta com a certificação Forest Stewardship Council® (FSC® – FSC-C113536) de manejo florestal. “O certificado assegura que a companhia segue as regras, princípios e critérios relacionados às boas práticas nos quesitos ambientais, sociais e econômicos. Ou seja, a empresa, ao possuir a certificação, atendeu a princípios como atendimento à legislação, adoção de boas relações com os trabalhadores, a comunidade e os povos indígenas, monitoramento de impactos ambientais e sociais, e implementação boas práticas de manejo, entre outros”, explica Daniela Teixeira Vilela, Diretora Executiva da FSC® Brasil.

    Se a empresa cumpre esses critérios, como no caso da Eldorado Brasil, ela recebe o selo FSC® para colocar em seu produto, no caso a madeira.

    A partir dessa matéria prima bruta começa a produção da celulose e entra outra certificação de cadeia de custódia, também do FSC® (FSC-C113939) que garante a rastreabilidade da origem do produto até o consumidor final. “Quando essa celulose é usada na produção de um caderno ou uma embalagem, o produto recebe o selo FSC® que comunica ao consumidor que o item adquirido vem de uma fonte de origem responsável, de uma floresta bem manejada, que respeitou direitos dos povos indígenas, dos trabalhadores e cumpriu com todos os requisitos legais´´, destaca ela

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