Pontes em Florianópolis têm “corrosão avançada” e risco estrutural, diz empreiteira; veja fotos
Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) alega que a situação das estruturas pode comprometer a mobilidade e a integridade física das pessoas
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As regiões desplacadas mostram que a armadura já está bastante comprometida. • Nova Engevix
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Região desplacada mostrando a perda da funcionalidade do concreto de recobrimento e da armadura • Nova Engevix
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Trinca aparente na face inferior, na direção dos esforços principais do bloco. • Nova Engevix
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Corrosão severa da armadura com perda de funcionalidade. • Nova Engevix
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Fissura na face do bloco, causada pela corrosão da armadura. A progressão da corrosão vai causar o desplacamento do concreto de recobrimento da armadura. • Nova Engevix
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Área desplacada ou trincada na face inferior do bloco comprometida frente aos esforços solicitantes. • Nova Engevix
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As armaduras soltas na face inferior do bloco mostram seu total comprometimento • Nova Engevix
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Trincas e ferrugem no concreto do bloco indicam que já existe corrosão da armadura. • Nova Engevix
As pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, localizadas em Florianópolis, Santa Catarina, apresentam risco estrutural, de acordo com relatório da empreiteira Nova Engevix. O documento, datado de dezembro passado, aponta “corrosão avançada” em ambas as estruturas.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), nas pontes foram encontradas pilastras necessitando manutenção, insegurança nas passarelas de pedestres recém-reformadas, além de quedas de placas de concreto sobre o mar e falta de iluminação causada pelo furto de fiação elétrica do local.
No último dia 12, o MP-SC propôs um acordo à Secretaria de Estado da Infraestrutura com objetivo de fixar prazo para a reforma estrutural das pontes. Em nota, o MP-SC alega que a situação das estruturas pode comprometer a mobilidade e a integridade física das pessoas.
“De acordo com o Promotor de Justiça Daniel Paladino, a proposta é que o Estado se comprometa a, em 180 dias, executar obras de reforço e revitalização, com tratamento localizado das armaduras expostas e recuperação dos blocos de fundação das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles”, diz o MP-SC.
O acordo proposto ainda especifica prazo de 30 dias para a remoção de todas as placas de piso das passarelas que se encontrem em situação de risco de desprendimento, alertando a Capitania dos Portos sobre os riscos para a navegação enquanto durarem os trabalhos.
O prazo para a Secretaria da Infraestrutura responder se aceita ou não o acordo do MP-SC é de 10 dias úteis. Caso não haja devolutiva, o Ministério Público afirma que “poderá tomar as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis”.
A CNN busca contato com o Governo de Santa Catarina e a Prefeitura de Florianópolis.