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    Polícia vê indícios de tráfico de animais no caso de estudante picado por naja

    Universitário segue internado em hospital particular no DF

    Vianey Bentes, Teo Cury e Bruno Feitosa, da CNN em Brasília

    Quatro amigos do estudante universitário, Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, foram ouvidos nesta sexta feira (10), na Delegacia de Polícia Civil do Gama, cidade a 34 quilômetros de Brasília, que está cuidando do caso das serpentes exóticas.

    O estudante segue internado em um hospital particular no Gama, para onde foi levado às pressas após ter sido picado por uma cobra naja.

    Segundo o delegado William Ricardo Bispo, responsável pelas investigações, não está descartada a hipótese de tráfico de animais. Agora, o objetivo é saber a origem do grupo.

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    De acordo com o Batalhão da Polícia Militar Ambiental do DF, o estudante pode responder por crime ambiental. Se for comprovado que o animal é proveniente de tráfico, ele ainda pode responder pelo crime de tráfico de animais silvestres, que tem pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa.

    O pai do universitário, Eduardo Lehmkul, falou com exclusividade a CNN, e relatou que o filho está melhorando e já consegue falar. Entretanto, ele relata que o momento ainda é crítico, devido a troca de medicação.

    Lehmkul ressaltou que não houve danos aos órgãos do estudante, graças ao rápido atendimento dos médicos. Ele ainda agradeceu aos médicos e a todos que torceram pela melhora de seu filho.

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