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    Polícia prende quadrilha que revendia cervejas roubadas em SP

    Suspeitos foram detidos e responderão por crime que prevê até oito anos de prisão

    Marcos Guedesda CNN

    A Polícia Civil de São Paulo prendeu nove pessoas na madrugada desta quinta-feira (23), em um galpão localizado na cidade de Itatiba, interior do estado, por participação em uma quadrilha que aplicava golpes em uma fabricante de bebidas e que revendia cervejas clandestinamente.

    A CNN teve acesso a informações da investigação, conduzida pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que indicam que os suspeitos aplicavam golpes em uma das empresas líderes no segmento de comércio de bebidas. A quadrilha será indiciada por receptação qualificada, que prevê prisão de até 8 anos.

    Segundo informações confirmadas junto a fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o esquema consistia na abertura de empresas que eram usadas para comprar bebidas, preferencialmente cerveja, que em um segundo momento, eram vendidas clandestinamente.

    A investigação apontou que somente na última compra, os suspeitos aplicaram um golpe de mais de 1 milhão de reais à fabricante. Representantes da empresa, que levaram o caso à polícia, contaram que a última compra levantou suspeitas devido ao número de notas fiscais fracionadas que foram faturadas no mesmo dia para um mesmo cliente.

    Após receberem a informação, policiais passaram a investigar o caso e chegaram no galpão da quadrilha, que não possuía identificação comercial e não tinha condições apropriadas para o armazenamento de cervejas. Lá, algumas pessoas conseguiram escapar pelos fundos do galpão, enquanto o grupo foi detido.

    Entre o material apreendido, os policiais encontraram as notas fiscais emitidas em nome de uma empresa aberta há menos de seis meses. O proprietário, segundo dados da Receita Federal, é um homem que nenhum dos detidos conhecia, levantando a hipótese de que ele seria um “laranja” do esquema criminoso.

    Equipes da 2ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Fraudes contra Seguros e Afins (Divecar), que investigam o caso, tentam descobrir se a empresa seria a mesma que aplicava o mesmo golpe e que já havia sido detida em agosto deste ano.

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