Polícia prende grupo especializado em roubos de Rolex e em saídas de bancos no Rio
Suspeitos são apontados como integrantes da maior quadrilha de roubos em atividade no Rio de Janeiro
A polícia civil do Rio de Janeiro realizou uma força-tarefa para prender líder e integrantes daquela que é apontada como a maior quadrilha de roubos em atividade no Rio de Janeiro. A ação, comandada pela 12ª Delegacia de Polícia, de Copacabana, aconteceu entre quarta-feira (22) e esta quinta-feira (23).
De acordo com o delegado Angelo Lages, à frente da ação policial, quatro homens foram presos. O grupo era especializado em roubos de vítimas que haviam sacado dinheiro em agências bancárias e também a relógios de luxo, da marca Rolex, por exemplo.
Os crimes eram cometidos na zona sul e na região central do Rio de Janeiro. Imagens de câmeras de segurança e diligências foram necessárias para chegar aos suspeitos.
Um dos criminosos utilizou o próprio carro para cometer um dos roubos. Após análise pelo setor de inteligência da polícia civil, foi descoberto que o proprietário do veículo tinha uma anotação criminal por um crime similar.
Na quarta-feira (22), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo um deles contra Gustavo Ferreira. Na casa dele, os agentes localizaram o carro usado nas ações do bando e uma bolsa que continha os cartões bancários de uma das vítimas.
A partir disso, foi possível identificar quatro integrantes do grupo, presos temporariamente nesta quinta (23), e suas funções no esquema.
A líder da quadrilha foi identificada como Bruna França Nunes, responsável por organizar o grupo e escolher as vítimas a serem abordadas. Ela também atuava como olheira dos alvos dos assaltantes.
Também foi preso Luis Henrique da Silva, que era responsável por realizar as abordagens. Fábio Aguiar Correa do Nascimento foi apontado pela polícia como o condutor da motocicleta usada nas ações e, por fim, Gustavo Ferreira, já mencionado como motorista do grupo, que cuidava das fugas do bando.
A prisão temporária de todos tem prazo de 30 dias. De acordo com Lages, todos os integrantes da quadrilha já tinham passagens pela polícia e condenações judiciais por crimes semelhantes.