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    Polícia ouve testemunhas e acredita que executor de advogado no Rio não conhecia vítima

    Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está com as chaves do apartamento do advogado. No local, agentes pretendem apreender itens que ajudem nas investigações

    Advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros no Rio de Janeiro
    Advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros no Rio de Janeiro Reprodução/Linkedin

    Da CNN

    A polícia do Rio de Janeiro ouve testemunhas para tentar coletar informações que levem ao executor do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos. Ele foi morto na tarde de segunda-feira (26) no centro da capital fluminense, após o criminoso o chamar pelo nome e atirar várias vezes.

    Imagens de câmeras de segurança que já estão em poder dos investigadores mostram que um veículo branco estaciona em fila dupla e fica esperando a vítima. Quando o advogado passa pelo local, um homem sai do carro e atira contra ele, na região do rosto e tórax.

    O criminoso ainda se aproxima e dispara mais vezes contra o homem, já caído no chão. Logo na sequência, volta para o carro e vai embora, sem levar pertences de Rodrigo. A ação dura pouco mais de dez segundos. Pessoas que passavam pela calçada se assustam com o crime e saem correndo.

    Segundo o secretário estadual da Polícia Civil do Rio, Marcus Amim, de início, a possibilidade de latrocínio foi descartada. As outras, são todas consideradas, entre elas execução. “Principalmente em se tratando de Rio de Janeiro, a gente não descarta as outras hipóteses, que estão sendo investigadas”, afirmou nesta terça-feira (27).

    “Agora, sobre a motivação, não descartamos nenhuma situação. Foi um crime rápido. Tem características de crime de execução. Parece que o executor não conhece a vítima”, completou Amim.

    Quatro pessoas foram ouvidas formalmente. Outras várias também foram ouvidas, mas a polícia não informou detalhes.

    Apartamento do advogado

    A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está com as chaves do apartamento do advogado. No local, agentes pretendem apreender itens que ajudem nas investigações, como, por exemplo, um computador.

    O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, disse que o crime foi planejado e que os policiais se empenharão em resolver o caso. “Não vai ficar impune e terá resposta”.

    Advogado da OAB é morto no Rio / Rodrigo Monteiro/CNN

    (Com informações de Rodrigo Monteiro, no Rio, e de Isabelle Saleme, em São Paulo). Publicado por André Rigue