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    Polícia indicia funcionários públicos por desvio de combustível em prefeitura de cidade de MG

    Quatro suspeitos foram indiciados, sendo que três deles estão presos preventivamente desde julho

    Beto SouzaDaniela Mallmannda CNN

    A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu na última terça-feira (20) uma investigação de um caso envolvendo desvio de combustíveis em João Pinheiro, região Noroeste do estado.  A operação policial investigou um esquema criminoso entre servidores públicos municipais e funcionários de um posto de combustível local.

    De acordo com as investigações foram identificados abastecimentos fraudulentos nos dias 28 de junho, 2, 10 e 12 de julho deste ano. Quatro suspeitos foram indiciados, sendo que três deles estão presos preventivamente desde julho.

    Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro residências da cidade e apreendidos materiais para aprofundar as investigações. Durante a apuração policial foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e outros itens que auxiliaram o inquérito.

    Esquema noturno

    A polícia apurou que o esquema envolvia a utilização fraudulenta de requisições de abastecimento, para obtenção de combustível que seriam entregues a prefeitura. Segundo as investigações, as guias de abastecimento utilizadas no esquema foram roubadas da Prefeitura, evidenciando a complexidade da operação criminosa.

    Os crimes ocorriam durante a noite, quando funcionários faziam o abastecimento irregular de galões em um posto de combustível. As investigações apontaram ainda uma falha significativa no procedimento de abastecimento no posto. O frentista envolvido no esquema realizava o atendimento sem seguir o protocolo, iniciando o processo imediatamente após a chegada do veículo, sem a devida verificação das requisições apresentadas.

    O que também chamou a atenção da polícia é o fato de os suspeitos utilizarem um carro particular, e não se tratar de um veículo oficial do Poder Executivo.

    Os indiciados, que são servidores públicos municipais e funcionários de um posto de combustível, responderão pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.

    A CNN procurou a prefeitura, mas não teve retorno.

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