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    Polícia identifica homem que cometeu racismo em estação de trem

    Caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro

    Giovanna Bronzeda CNN , em São Paulo

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o homem que foi gravado dizendo falas racistas em uma estação de trem. O caso foi divulgado na última quarta-feira (4) e mostrou um homem, com sotaque espanhol, gritando que negros deveriam “ficar escravo durante toda a vida”.

    Segundo a polícia fluminense, o caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Além do homem, ter sido identificado, ele também será intimado a prestar depoimento.

    O caso ocorreu na estação Deodoro do Trem. A SuperVia informou que “não compactua com nenhum tipo de discriminação” e que vai “tomar as medidas cabíveis perante as autoridades competentes”.

    “Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos”, disse a Polícia Civil em nota.

    Sobre o caso

    Na última quarta-feira (4), Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro divulgou o vídeo de um homem que grita falas racistas.

    Nas imagens divulgadas, é possível ver um homem gritando falas racistas como “Negro de m*rda” e que “negros tinham que continuar escravizados, tem que ficar escravo por toda sua vida”.

    De acordo com informações de Rodrigo Montego, procurador da Comissão da OAB, o homem filmado teria ficado com raiva depois de esbarrar em uma pessoa negra. A denúncia do crime foi encaminhada à Polícia Civil do Rio de Janeiro pela OAB-RJ.

    Leia a íntegra da nota da SuperVia

    “A SuperVia não compactua com nenhum tipo de discriminação e repudia veementemente as falas ditas neste vídeo. A concessionária vai tomar as medidas cabíveis perante as autoridades competentes. Em situações como essa, todos os colaboradores da SuperVia são orientados a registrar o caso para apuração interna e posterior registro perante os órgãos responsáveis.”

    Veja também – Acusados de racismo, jornalistas argentinos são levados pela PM no Allianz Parque

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