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    Polícia Federal usa “DNA” de madeira para rastrear extração ilegal 

    A PF está usando dados cedidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia (INPA)

    Cassius Zeilmann, da CNN, em Manaus 

    Para conter a extração ilegal de madeira na Floresta Amazônica, a Polícia Federal está usando uma ciência em que é possível identificar a origem do material apreendido.

    Os peritos da PF conseguem identificar o “DNA” da madeira por meio de irregularidades em suas propriedades físicas e não químicas.

    Cada madeira se adapta a um tipo de solo, temperatura ou região. Caso haja uma variação dessas propriedades, a polícia passa a investigar a origem do material apreendido. 

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    “Temos condições de identificar de onde saiu a madeira. Juntamente com governos europeus e de outros países devemos traçar uma estratégia em comum pra combater a extração ilegal”, disse Rolando Alexandre de Souza, diretor geral da PF. 

    A Polícia Federal está usando dados cedidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia (INPA) para auxiliar nas investigações e direcionar o esforço operacional no local de onde saiu a extração ilegal. Um banco de dados mais robusto está sendo montado, mas ainda está em uma fase embrionária. 

    “A ideia é estrangular o comércio ilegal. Como? Primeiro lugar é fechar as vias de escoamento, depois identificar a origem da extração”, afirmou o vice-presidente, Hamilton Mourão em visita a superintendência da PF, em Manaus. 

    Caso seja comprovada a extração irregular, a madeira apreendida é destinada para a construção de casas e pontes em comunidades que sofrem com as cheias ou podem ser doadas para entidades federais como o Exército Brasileiro. 

    Segundo a PF, apenas 120 locais do bioma brasileiro estão autorizados para extração de madeira. Os embaixadores, que fazem parte da comitiva do Conselho da Amazônia, mostraram-se preocupados com a extração, mas  falaram em estabelecer um diálogo com governo brasileiro para uma troca de informações sobre o rastreamento da madeira.

    Nesta sexta-feira (6), a comitiva embarca para São Gabriel da Cachoeira e depois para Maturacá, próximo a fronteira com a Venezuela. Lá, os embaixadores visitam o 5º Pelotão deFronteira de Maturacá, participam da formatura da2ª Brigada de Infantaria de Selva e, por fim, a Casa de Apoio a Saúde Indígena. À noite, a comitiva retorna para Brasília.

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