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    Polícia encontra mais de 3 toneladas de drogas em carreta com doações para o RS

    Entorpecente estava escondido embaixo dos materiais que seriam enviados às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

    Guilherme Gamada CNN , Em São Paulo

    Pelo menos 3 toneladas de maconha foram encontradas na manhã desta terça-feira (21) no fundo falso de uma carreta com doações para vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. O entorpecente foi localizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) BR-101 em Palhoça (SC).

    Esta foi a segunda ocorrência do tipo em menos de uma semana.

    A polícia estima que o volume de droga possa chegar a 5 toneladas. O veículo partiu da cidade de Toledo (PR) com fardos de garrafas de água, alimentos, roupas e ração. Embaixo dos produtos, foi descoberto um fundo falso que ocupava cerca de metade da capacidade do semirreboque, de acordo com os agentes.

    O motorista, um paranaense de 28 anos, afirmou à PRF que recebeu pagamento extra, além do frete normal, para levar a carreta até Porto Alegre, mas alegou não saber que a carga adicional se tratava de maconha.

    O homem foi conduzido à Polícia Federal (PF) em Florianópolis (SC) e vai responder por tráfico de drogas.

    A PRF informa que os donativos estão sendo transportados para outros veículos para seguirem “o mais rapidamente possível” em direção aos desabrigados.

    Outra apreensão

    No último sábado (18) uma ação conjunta da PRF e da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina apreendeu 50 quilos de cocaína e um quilo de crack em uma carreta que seguia com donativos para o Rio Grande do Sul.

    A carreta, com placas de Cascavel (PR), transportava 20 toneladas de donativos, arrecadados de forma correta pela Defesa Civil, no Paraná. O veículo trafegava com credencial de ajuda humanitária expedida pela Defesa Civil do município, e um adesivo com os dizeres “SOS Rio Grande do Sul”, de acordo com a PRF.

    O motorista, de 39 anos, confessou que entregaria o estepe em um posto de combustível, pouco antes de descarregar as doações ao estado. Ele foi levado à Polícia Federal em Chapecó (SC) para responder por tráfico de drogas.

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