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    Polícia e Cremesp investigam denúncia de estupro contra paciente na Santa Casa de SP

    Após as denúncias, o médico foi afastado pela Santa Casa de SP

    Hospital Central da Santa Casa de São Paulo
    Hospital Central da Santa Casa de São Paulo Foto: Divulgação/Santa Casa de São Paulo

    Catarina NestlehnerRafael Villarroelda CNN*

    São Paulo

    A Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação para apurar a denúncia de abuso sexual cometido por um médico residente da Santa Casa contra uma paciente durante uma cirurgia. Ramiro Carvalho Neto, de 33 anos, é médico especialista em ortopedia e traumatologia e é investigado por estupro de vulnerável.

    A Polícia Civil, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), informou que investiga os fatos, por meio de um inquérito policial instaurado pelo 77º DP (Santa Cecília), após pedido do Ministério Público.

    Em nota, a Polícia Civil informa que já solicitou informações à Santa Casa e ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). “Demais detalhes serão preservados devido à natureza de cunho sexual”, acrescentou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo à CNN.

    O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) também apura o ocorrido, mesmo sem ter recebido denúncia formal sobre. Em nota, o órgão afirmou que “está investigando o caso em questão, e que as apurações correm sob sigilo determinado por Lei.”

    Já a Santa Casa, em nota, apontou que “as investigações internas estão em fase de finalização”, e que a “instituição está à disposição para prestar todas as informações às autoridades competentes”.

    Formado em 2017 pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o médico já teve um processo disciplinar realizado contra ele para apurar denúncia de assédio sexual ocorrido durante um jogo universitário e, 2013.

    Segundo a instituição, à época, em função do processo, o então aluno foi penalizado com as medidas disciplinares cabíveis, tendo sido suspenso por 90 dias.

    A CNN procurou o Ministério Público até a publicação desta reportagem, mas não obteve resposta.

    (*Sob supervisão de Felipe Andrade)