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    Polícia desarticula “Gangue do Rolex” e prende líder

    Chefe da quadrilha foi preso em Pernambuco com quatro relógios de luxo avaliados em R$ 150 mil

    João Rosada CNN , Brasília

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desarticulou nesta quinta-feira (7) a “Gangue do Rolex” especializada em roubos de relógios de luxo em Brasília e outras grandes cidades do país. O líder da organização criminosa, um homem de 32 anos, foi preso em Recife (PE) com quatro relógios da marca Rolex avaliados em R$ 150 mil.

    A operação foi realizada no Distrito Federal, São Paulo e Pernambuco. Os agentes cumpriram oito mandados de prisão preventiva e oito ordens de busca e apreensão. Cinco desses mandados foram cumpridos no Estado de São Paulo, um em Pernambuco e dois no Distrito Federal.

    Além do líder da quadrilha, também foram presos outros quatro integrantes da organização criminosa: dois em São Paulo e outra dupla em Brasília. De acordo com a polícia, a quadrilha é responsável por pelo menos cinco assaltos na capital federal em 2023.

    Como os criminosos agiam

    Segundo a polícia, a “Gangue do Rolex” atuava organizadamente em várias capitais do país, focando especialmente em áreas nobres e de alto poder aquisitivo. O grupo tinha funções divididas dentro da organização: olheiros, que identificam as vítimas, e executores, responsáveis por realizar os roubos de maneira rápida e violenta.

    Para realizar os roubos, os criminosos utilizavam motos com placas adulteradas para garantir uma fuga ágil e dificultar o trabalho da polícia. Os criminosos utilizavam armas de fogo para abordarem as vítimas e violentamente anunciarem o roubo.

    Dois integrantes da quadrilha moravam no DF e foram identificados como peças-chave para o suporte logístico da quadrilha, oferecendo hospedagem, fornecimento de motocicletas e armamentos aos comparsas de São Paulo.

    O grupo se comunicava constantemente utilizando aplicativos de mensagens para coordenar suas ações em tempo real.

    Riscos dos roubos

    Segundo o PCDF, a forma com que o grupo agia para conseguir assaltar as vítimas, aumentava o risco de latrocínio (roubo seguido de morte).

    “A pressão para rápida execução dos crimes, aliada ao uso de armas, torna qualquer tentativa de reação extremamente perigosa”, afirma a polícia.

    Os relógios roubados eram rapidamente encaminhados a uma rede de receptadores, com ligações até mesmo internacionais, o que dificulta a recuperação dos bens.

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