Polícia de SP prende suspeito de matar e amarrar idoso em tapete
Os policiais também identificaram um segundo suspeito de participação na morte do empresário, que ainda não foi localizado
Um homem, identificado como Rafael Procópio da Conceição, foi preso suspeito de participar do latrocínio do empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos, na Zona Oeste de São Paulo. A prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (24) em um imóvel vizinho ao local do crime.
O preso trabalhava como ajudante em uma reforma. Na casa dele, situada no bairro do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, os agentes localizaram pertences da vítima.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, após a prisão, o homem foi conduzido à 1ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio e teve sua prisão temporária solicitada à Justiça.
A Polícia Civil também identificou um segundo suspeito de participação na morte do empresário, que ainda não foi localizado. Ele também seria funcionário da mesma obra.
Segundo as investigações, a dupla teria pulado o muro do imóvel com o objetivo de roubar o dinheiro da venda de uma casa realizada pelo idoso. A vítima acabou morta por teria reconhecido os autores do crime.
O veículo do empresário morto havia sido localizado pelos policiais na madrugada de terça-feira (23), no Jardim São Luís, também na zona sul da capital.
O preso já possui passagens por roubo e tráfico de drogas.
Relembre o caso
Na noite da última terça-feira (16), em uma casa, situada no bairro Jardim Europa, zona oeste de São Paulo, região nobre da cidade, Carlos Alberto Felice foi encontrado morto.
O corpo de Carlos estava na garagem da residência em que morava e estava coberto por um tapete. Ele estava amarrado nos pés e nas mãos com um frio elétrico, além de apresentar sinais de agressão na cabeça.
Segundo informações confirmadas pela Polícia, o idoso, que morava sozinho e não tinha filhos, estaria endividado e teria vendido a residência e, com ele no interior do imóvel, estariam cerca de R$ 3,5 milhões.
*Sob supervisão de Bruno Laforé